Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
DISSE O SENHOR a Josué: "Diga ao povo de Israel que separe as cidades de refúgio, conforme as instruções que dei a Moisés.
3
"Se alguém for culpado de matar alguma pessoa sem querer, poderá fugir para uma destas cidades para ficar protegido dos parentes do morto; talvez eles queiram matar o homicida, por vingança.
4
"Quando aquele que matou sem querer chegar a uma cidade de refúgio, comparecerá diante do conselho que governa a cidade e explicará o que houve. O conselho terá o dever de deixar que ele entre na cidade e more ali.
5
"Se algum parente do morto chegar ali, perseguindo aquela pessoa, a cidade não entregará o fugitivo; porque a morte foi acidental, sem haver briga entre eles.
6
"Aquele que causou a morte acidental tem de ficar naquela cidade até ser julgado pelos juizes; e tem de morar ali até à morte do sumo sacerdote que esteja em exercício por ocasião do acidente. Depois terá liberdade para voltar para casa, para a cidade dele."
7-8
As cidades escolhidas como cidades de refúgio foram estas: Quedes, na Galiléia, na região montanhosa de Naftali; Siquém, na região montanhosa de Efraim; Quiriate-Arba (ou seja, Hebrom), na região montanhosa de Judá. Mais três cidades foram escolhidas com a mesma finalidade, no lado oriental do rio Jordão para além de Jericó: Bezer, no deserto do território de Ruben; Ramote de Gileade, nas terras da tribo de Gade; e Galã de Basã, no território da tribo de Manassés.
9
Estas cidades de refúgio serviam tanto para os israelitas como para os estrangeiros residentes nas terras de Israel. Todo aquele que matasse alguém por acidente, tinha um lugar onde esperava julgamento sem o perigo de ser morto por vingança.