Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Leitura na versão Novo testamento Versão Palavra Viva/Velho testamento Bíblia Viva - Português
Três dias depois de ter chegado à província, Festo subiu de Cesareia para Jerusalém.
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Lá os líderes dos sacerdotes e os líderes judeus apresentaram suas acusações contra Paulo diante dele. E eles continuaram implorando e
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pedindo, como um favor contra Paulo, para mandar trazer ele para Jerusalém, porque eles estavam planejando pegá-lo de surpresa no caminho e matá-lo.
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Mas Festo respondeu que Paulo estava sendo guardado em Cesareia, e que ele mesmo pretendia ir lá em breve.
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Então ele falou: “Deixem que os líderes entre vocês desçam comigo, e se este homem realmente fez algo de errado, eles podem acusá-lo”.
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Depois que Festo passou não mais que oito ou dez dias entre eles, desceu para Cesareia. E no dia seguinte sentou-se sobre a cadeira de juiz e mandou Paulo ser trazido.
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Quando Paulo chegou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta dele e começaram a fazer muitas acusações graves contra ele que não podiam provar.
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Então Paulo fazendo sua própria defesa, disse: “Eu não tenho cometido nenhuma ofensa contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César”.
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Mas Festo, querendo agradar os judeus, perguntou a Paulo: “Você quer ir a Jerusalém e lá ser julgado diante de mim a respeito destas acusações?”
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Mas Paulo respondeu: “Estou diante do tribunal do César, onde devo ser julgado. Você mesmo sabe que eu não fiz nenhum mal aos judeus.
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Se então eu sou culpado e fiz alguma coisa que mereça a morte, eu não recuso a morrer. Mas, se suas acusações contra mim não são verdadeiras, ninguém pode me entregar a eles. Eu apelo para César”.
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Então Festo, depois de conversar com os seus conselheiros, respondeu: “Você apelou para César; para César irá”.
Paulo diante de Agripa e Berenice
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Alguns dias depois, o rei Agripa e sua irmã Berenice chegaram a Cesareia para visitar Festo.
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E como eles ficaram lá muitos dias, Festo explicou ao rei o caso de Paulo. Ele disse: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro.
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Quando eu estava em Jerusalém, os líderes dos sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele e me pediram que o condenasse à morte.
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Mas eu disse a eles que não é costume romano entregar ninguém à morte antes que o acusado se encontre com seus acusadores face a face e tenha uma oportunidade de se defender das acusações deles.
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O que aconteceu foi que os judeus vieram até Cesareia; e eu, sem demora, logo no dia seguinte, sentei na minha cadeira de juiz no tribunal e mandei que trouxessem o homem.
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Mas quando seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava.
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Mas o que tinham contra ele era algumas questões a respeito da própria religião deles e também sobre um tal de Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo.
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Eu fiquei sem saber o que fazer nesse caso. Por isso perguntei a Paulo se queria ir a Jerusalém para ser julgado lá a respeito dessas acusações.
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Mas Paulo apelou para ficar preso e para o seu caso ser decidido pelo o imperador. Então eu mandei que ele fosse guardado até que eu pudesse o enviar ao César”.
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Então Agripa disse a Festo: “Eu também gostaria de ouvir este homem”. Ele respondeu: “Amanhã você ouvirá ele”.
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E, no dia seguinte, Agripa e Berenice chegaram com um extraordinário show de esplendor, vestidos das suas roupas reais e acompahnados por um grande número de servos. E eles entraram na sala de audiências com os comandantes militares e os homens mais importantes da cidade. E, por ordem de Festo, trouxeram Paulo.
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E Festo disse: “Rei Agripa e todos os que estão presentes aqui, é contra este homem que vocês veem, que todos os judeus, tanto daqui como de Jerusalém, fazem acusações, e assim recorreram a mim gritando que ele deve ser condenado à morte.
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Mas eu achei que ele não fez nada que mereça a morte. E como ele mesmo pediu para ser julgado pelo imperador, eu determinei enviá-lo.
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Só que até agora não tenho nenhuma verdadeira acusação contra ele para que escreva ao meu senhor. Então eu o trouxe aqui, diante de todos vocês, e especialmente diante de você, Rei Agripa, para que depois de examiná-lo, eu tenha algo para escrever.
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Pois, na minha opinião, parece absurdo enviar um prisioneiro sem explicar as acusações contra ele”.