Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Leitura na versão Novo testamento Versão Palavra Viva/Velho testamento Bíblia Viva - Português
“Irmãos e pais, escutem, pois eu vou dizer algo em minha defesa”.
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E quando ouviram que ele estava falando em hebraico, eles ficaram mais quietos ainda. Então Paulo disse:
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“Eu sou judeu, nascido em Tarso, na Cilícia, mas fui criado aqui em Jerusalém debaixo do ensino de Gamaliel. Como seu aluno, eu aprendi a seguir com muito cuidado nossas leis e costumes, sendo zeloso por Deus, como todos vocês são hoje.
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Assim, eu persegui os seguidores do Caminho até à morte, prendendo e entregando à prisão tanto homens como mulheres.
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O sumo sacerdote e todo o Conselho Superior podem confirmar que estou dizendo a verdade. Pois deles eu também recebi cartas para os irmãos judeus que moram em Damasco, e eu fui até lá para trazer acorrentado para Jerusalém qualquer cristão que encontrasse, para ser castigado.
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“E aconteceu que quando eu estava a caminho e aproximando a cidade de Damasco, por volta do meio-dia, de repente, uma forte luz veio do céu e brilhou em volta de mim.
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E eu caí no chão e ouvi uma voz me dizendo: ‘Saulo, Saulo, por que você está me perseguindo?’
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Então eu respondi: ‘Quem é você, Senhor?’ E ele me disse: ‘Eu sou Jesus de Nazaré, aquele que você está perseguindo’.
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Os homens que viajavam comigo viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.
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E eu disse: ‘Senhor, o que devo fazer?’ E o Senhor me respondeu: ‘Levante-se e entre na cidade de Damasco e ali será falado tudo o que é ordenado para você fazer’.
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E desde que eu não podia mais enxergar por causa do brilho daquela luz, aqueles que estavam comigo me pegaram pela mão e me levaram até Damasco.
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Em Damasco morava um homem chamado Ananias, ele era devoto a Deus, obediente à nossa lei, e bem respeitado por todos os judeus que moravam na cidade.
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Esse homem veio me ver, e em pé bem ao meu lado disse: ‘Irmão Saulo, recupera a vista!’ E eu, naquela mesma hora comecei a enxergar de novo, e o vi.
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Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados designou você para conhecer a vontade dele, de ver o Justo e ouvir a voz da boca dele.
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Pois você será testemunha dele diante de todos os homens daquilo que você tem visto e ouvido.
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E agora, o que está esperando? Levante-se e seja batizado, e seja lavado dos seus pecados, invocando o nome dele’ ”.
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“Depois que eu voltei para Jerusalém e estava no templo orando, tive um visão,
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e nela vi o Senhor me dizendo: ‘Saia rápido de Jerusalém porque as pessoas daqui não receberão o seu testemunho a meu respeito’.
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E eu respondi: ‘Senhor, eles mesmos sabem bem que numa sinagoga após a outra eu prendia e batia naqueles que criam em você.
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E quando o sangue de Estêvão, sua testemunha, estava sendo derramado, eu mesmo estava ali concordando e cuidando das capas daqueles que o mataram.’
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Então o Senhor me disse: ‘Vai, porque eu vou te enviar para bem longe, para os que não são judeus’ ”.
Paulo e o Tribunal Romano
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A multidão escutou Paulo até que ele disse isso. Então todos começaram a gritar: “Tira este homem da face da terra! Ele não merece viver!”
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E enquanto eles estavam gritando, tirando suas capas e jogando poeira para o ar,
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o comandante ordenou que Paulo fosse trazido para dentro da fortaleza e mandou que o chicoteassem até ele confessar o crime que tinha cometido, pois queria descobrir porque a multidão estava gritando assim contra ele.
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Mas quando eles começaram a amarrá-lo para dar chicotadas nele, Paulo perguntou ao centurião que estava perto dele: “Vocês têm o direito de chicotear um homem que é um cidadão romano e não foi condenado por nenhum crime?”
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Quando o centurião ouviu isso, foi ao comandante e disse: “O que você está para fazer? Pois este homem é um cidadão romano”.
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Então o comandante foi falar com Paulo e perguntou: “Me responda, você é um cidadão romano?” E ele disse: "Sim".
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Então o comandante disse: “Eu também sou, e este direito me custou muito dinheiro”. Paulo respondeu: “Mas eu sou cidadão romano por nascimento”.
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Na mesma hora os homens que iam interrogá-lo se afastaram dele, e o próprio comandante ficou com medo ao saber que Paulo era cidadão romano e que ele tinha mandado amarrá-lo.
Paulo diante do Conselho Superior
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Mas no dia seguinte, querendo saber a razão verdadeira por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o comandante tirou as correntes que o prendiam e mandou convocar os líderes dos sacerdotes e todo o conselho superior para uma reunião, e ele trouxe Paulo e o colocou na frente de todos.
