Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
QUANDO A RAINHA de Sabá ouviu falar da grande sabedoria de Salomão, veia a Jerusalém para ver se era verdade, e fez umas perguntas bem difíceis a ele. Com ela veio um grupo muito grande de auxiliares e empregados, trazendo camelos carregados de materiais de perfumes, oura e jóias.
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Salomão respondeu a todas as perguntas feitas. Não havia a que ele não soubesse. Ele pôde explicar à rainha tudo o que ela quis saber.
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Quando ela viu que Salomão era na verdade muito sábio, e como era formidável a beleza do seu palácio,
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e como havia abundância de alimentas nas suas mesas, e quantos ajudantes e empregados ele tinha; quando ela viu os lindos uniformes deles e os mordomos muito bem vestidos, e viu o tamanho dos homens da guarda, ela nem podia acreditar no que estava vendo!
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Por fim ela disse ao rei: "Tudo o que ouvi a seu respeito em meu pais é a pura verdade!
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Não acreditava, até que cheguei aqui e vi com os meus próprios olhos. A sua sabedoria é muito maior do que eu podia ter imaginado.
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Como são felizes esses seus homens, que podem estar aqui e ouvir o rei falar!
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Bendito seja o Senhor seu Deus! Como Ele ama Israel para dar a esse povo um rei justo e reto assim! Ele quer que o povo seja grande, que a nação seja forte para sempre."
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A rainha de Sabá deu a Salomão um presente que valia mais de sete mil e duzentos quilos de ouro, e grandes quantidades de perfumes da melhor qualidade, e muitas, muitas jóias.
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Os marinheiros do rei Hirão e do rei Salomão trouxeram ouro de Ofir, e também madeira de sândalo e pedras preciosas.
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O rei usou a madeira de sândalo para fazer degraus de escada em forma de terraço para o templo e para o palácio. E também para construir harpas e liras para o coro. Nunca antes tinha havido instrumentos tão lindos em toda a terra de Judá.
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O rei Salomão deu á rainha de Sabá presentes do mesmo valor dos que ela havia trazido para ele, e ainda deu tudo quanto mais ela pediu! Depois ela voltou para a sua própria terra, junto com todo o grupo que havia levado.
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Todos os anos Salomão recebia cerca de quarenta toneladas em ouro dos reis da Arábia, e de muitas outras terras que pagavam uma taxa a ele todos os anos. Além disso, as mercadorias que os seus comerciantes remetiam para os outros países davam lucro.
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Ele usou uma parte do ouro para fazer 200 escudos grandes, cada um deles valendo quase 600 sidos de ouro
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e 300 escudos menores, cada um deles valendo quase 300 sidos de ouro. O rei colocou esses escudos na Sala do Bosque do Líbano que havia em seu palácio.
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Também ele fez um enorme trono de marfim todo coberto de ouro puro.
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O trono tinha seis degraus de ouro e um estrado de ouro para apoiar os pés; também tinha os braços de ouro, e cada braço tinha ao lado um leão feito de ouro.
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De cada lado de cada degrau havia um leão de ouro. Em todo o mundo, não havia outro trono igual a esse!
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Todos os copos do rei Salomão eram de ouro, como eram de ouro todos os talheres, copos e vasos da Sala do Bosque do Líbano. Naqueles dias a prata valia tão pouco, que ninguém se importava com ela!
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De três em três anos o rei mandava seus navios a Társis a fim de trazerem ouro, prata, marfim, macacos e pavões. Nessas viagens ele empregava marinheiros enviados pelo rei Hirão.
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Assim o rei Salomão era mais rico e mais sábio do que qualquer outro rei em toda a terra.
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Reis de todos os países vinham visitar Salomão, e ouvir a sabedoria que Deus havia colocado no coração dele.
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Cada um trazia a ele todos os anos uma taxa em objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, perfumes, cavalos e mulas.
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Além disso, Salomão tinha quatro mil estábulos de cavalos e carros, e doze mil cavaleiros estacionados nas cidades para os carros, e também em Jerusalém para proteger o rei.
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Ele governava sobre todos os reis e todos os reinos, desde o rio Eufrates até à terra dos filisteus onde formava fronteira com o Egito.
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Ele fez que houvesse tanta prata em Jerusalém como havia pedras na estrada! E o cedro era usado como se fosse o sicômoro comum dos vales.
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Ele recebia cavalos do Egito e de outros países.
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O restante da história da vida de Salomão, do começo ao fim, está escrito na história do profeta Natã e na profecia de Aias, o siloníta, e também nas visões do vidente Ido com referência a Jeroboão, filho de Nebate.
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Salomão reinou quarenta anos em Jerusalém sobre todo o Israel.
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Depois ele morreu e foi enterrado em Jerusalém, e seu filho Roboão se tornou o novo rei.
