Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Leitura na versão Nova Versão Internacional - Português
Novamente Jesus começou a ensinar à beira-mar. Reuniu-se ao seu redor uma multidão tão grande que ele teve que entrar num barco e assentar-se nele. O barco estava no mar, enquanto todo o povo ficava na beira da praia.
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Ele lhes ensinava muitas coisas por parábolas, dizendo em seu ensino:
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Ouçam! O semeador saiu a semear.
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Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram.
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Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda.
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Mas quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.
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Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas, de forma que ela não deu fruto.
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Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um.
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E acrescentou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
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Quando ele ficou sozinho, os Doze e os outros que estavam ao seu redor lhe fizeram perguntas acerca das parábolas.
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Ele lhes disse: A vocês foi dado o mistério do Reino de Deus, mas aos que estão fora tudo é dito por parábolas,
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a fim de que, " "ainda que vejam, não percebam; ainda que ouçam, não entendam; de outro modo, poderiam converter-se e ser perdoados!"[9]"
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Então Jesus lhes perguntou: Vocês não entendem esta parábola? Como, então, compreenderão todas as outras?
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O semeador semeia a palavra.
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Algumas pessoas são como a semente à beira do caminho, onde a palavra é semeada. Logo que a ouvem, Satanás vem e retira a palavra nelas semeada.
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Outras, como a semente lançada em terreno pedregoso, ouvem a palavra e logo a recebem com alegria.
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Todavia, visto que não têm raiz em si mesmas, permanecem por pouco tempo. Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandonam.
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Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra;
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mas, quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas sufocam a palavra, tornando-a infrutífera.
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Outras pessoas são como a semente lançada em boa terra: ouvem a palavra, aceitam-na e dão uma colheita de trinta, sessenta e até cem por um.
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Ele lhes disse: Quem traz uma candeia para ser colocada debaixo de uma vasilha ou de uma cama? Acaso não a coloca num lugar apropriado?
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Porque não há nada oculto, senão para ser revelado, e nada escondido, senão para ser trazido à luz.
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Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!
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"Considerem atentamente o que vocês estão ouvindo", continuou ele. "Com a medida com que medirem, vocês serão medidos; e ainda mais lhes acrescentarão.
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A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que tem lhe será tirado.
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Ele prosseguiu dizendo: O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra.
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Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como.
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A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga.
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Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita.
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Novamente ele disse: Com que compararemos o Reino de Deus? Que parábola usaremos para descrevê-lo?
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É como um grão de mostarda, que é a menor semente que se planta na terra.
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No entanto, uma vez plantado, cresce e se torna uma das maiores plantas, com ramos tão grandes que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra.
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Com muitas parábolas semelhantes Jesus lhes anunciava a palavra, tanto quanto podiam receber.
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Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola. Quando, porém, estava a sós com os seus discípulos, explicava-lhes tudo.
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Naquele dia, ao anoitecer, disse ele aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado".
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Deixando a multidão, eles o levaram no barco, assim como estava. Outros barcos também o acompanhavam.
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Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este ia se enchendo de água.
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Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: "Mestre, não te importas que morramos?"
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Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: "Aquiete-se! Acalme-se!" O vento se aquietou, e fez-se completa bonança.
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Então perguntou aos seus discípulos: "Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?"
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Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?"