Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Ó MEU POVO, escute com atenção a minha lei. Abra seus ouvidos para as coisas que eu vou ensinar.
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Como ilustração eu contarei fatos da história do nosso povo, história muito antiga
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que nossos pais e avós nos contaram e conhecemos muito bem.
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Vou lhes contar essas coisas para vocês poderem passar adiante a história dos milagres maravilhosos que o Senhor realizou e do seu grande poder, contando tudo isso a seus filhos e netos.
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Ele deu suas Leis a Israel para mostrar sua vontade ao povo, e ordenou aos antigos israelitas que ensinassem essas Leis a seus filhos.
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Assim, cada nova geração saberia a vontade do Senhor e ensinaria a geração seguint
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para que sempre confiassem em Deus e nunca esquecessem seus grandes milagres, obedecendo fielmente os mandamentos do Senhor.
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Assim, eles não seriam como os primeiros israelitas, rebeldes e teimosos, infiéis a Deus por causa de seu coração sem fé!
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Os soldados de Efraim, embora estivessem bem armados, bateram em retirada no dia da batalha.
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Eles não cumpriram o trato que tinham feito com Deus, e desobedeceram à sua Lei.
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Esqueceram os grandes feitos de Deus e os maravilhosos milagres que Ele fez diante do povo de Israel.
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No começo da nação israelita, Ele fez coisas incríveis na terra do Egito, no palácio de Faraó.
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Depois, abriu ao meio as águas do Mar Vermelho para os israelitas passarem. As águas ficaram paradas, como numa represa.
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Durante o dia Ele guiava o povo com uma nuvem; durante a noite com uma coluna de fogo.
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No deserto, abriu as rochas e deu ao povo muita água para beber, como se a água brotasse de uma fonte.
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Das rochas quentes do deserto Ele fez correrem verdadeiros rios de água.
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E apesar de tudo isso, continuaram a desobedecer lá no deserto sendo rebeldes contra o Grande Deus.
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Em seus corações eles abusaram da paciência de Deus, reclamando do maná e pedindo comida de que gostavam.
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Reclamaram contra Deus, resmungando: Será que Deus é capaz de nos dar uma comida gostosa aqui no meio do deserto?
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Ele já nos deu água, fontes que brotaram em grandes quantidades das pedras; agora queremos ver se Ele pode nos dar pão e carne também.
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Quando o Senhor ouviu isso, se aborreceu. Castigou os rebeldes mandando fogo do céu, e mostrou a sua ira contra Israel
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porque os israelitas não confiaram nEle, nem creram em Deus como seu Salvador na hora da dificuldade.
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Apesar de tudo isso Ele deu ordens e abriu as janelas do céu
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fazendo chover maná sobre os israelitas! Assim, Deus lhes deu pão do céu para comer!
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Os israelitas comeram comidas de anjos, até não agüentarem mais.
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Com seu grande poder Deus dirigiu o vento leste e o vento sul,
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fez cair milhões de aves sobre o povo, tantas que não se podia contar!
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As aves caíram junto às tendas do povo, por todos os lados!
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Então todos comeram à vontade toda a carne que queriam, porque Deus lhe tinha atendido os pedidos.
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Mas o povo pecou, comendo muito mais do que era necessário; enquanto ainda estavam comendo
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Deus mandou seu castigo, e alguns dos homens mais fortes de Israel morreram.
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Ainda assim o povo continuou pecando, não crendo em Deus, apesar de todos os milagres maravilhosos.
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Como castigo Ele encurtou a vida daquela geração e deu aos israelitas muitos sofrimentos.
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Quando Deus castigava o povo com pragas e morte eles se aproximavam dEle arrependidos.
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Lembravam que Deus era a sua Rocha, o Grande Deus, o Salvador.
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Mas essa adoração era da boca para fora procurando enganar a Deus
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porque seus corações não pertenciam completamente a Deus, e eles não cumpriam o trato feito com o Senhor.
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No entanto, Deus tinha muita compaixão e perdoava os pecados de povo em vez de destruí-lo. Várias vezes Ele desviou a sua ira e conteve o seu furor
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pois sabia que eram homens, simples homens, cuja vida some num instante como o vento que passa.
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Quantas e quantas vezes eles se revoltaram contra Deus no deserto, abusando da sua paciência naquela terra seca e vazia!
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Volta e meia eles provocavam a ira de Deus e pela sua falta de fé impediram que o Santo de Israel mostrasse toda a sua grandeza.
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Eles se esqueceram do grande poder de Deus, da maneira maravilhosa pela qual Ele livrou o seu povo do inimigo.
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Esqueceram-se dos milagres que Ele fez no Egito para ensinar; grandes maravilhas realizadas no palácio de Faraó.
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Ele transformou em sangue as águas dos rios do Egito, e não havia água para os egípcios beberem;
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cobriu a terra do Egito de moscas e depois mandou rãs, que invadiram todo o país e destruíram muita coisa.
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Entregou as colheitas do Egito às lagartas. As plantações onde os egípcios tanto trabalharam foram devoradas pelos gafanhotos.
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As plantações de uvas e de figos foram destruídas pela chuva de pedras com geadas mandadas por Deus.
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Durante as tempestades, as pedras e os raios mataram muitos animais dos rebanhos egípcios.
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Deus lançou contra os egípcios todo o furor da sua ira, com seu castigo, a violência e grandes desgraças. Soltou contra o Egito anjos que provocavam sofrimento e destruição.
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Não segurou a sua ira, não procurou evitar a morte dos egípcios e mandou pragas e pestes contra aquela terra.
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Finalmente, matou o filho mais velho de todas as famílias do Egito, rapazes que eram a força e a alegria dos lares egípcios.
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Levou seu povo para fora do Egito, como um pastor guiando suas ovelhas; conduziu Israel através do deserto.
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Guiou o povo em paz e segurança e assim Israel não teve medo; seus inimigos, porém, foram afogados no Mar Vermelho.
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Deus levou o povo até sua terra santa, a terra que Ele criou com seu poder.
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De lá, Ele expulsou outras nações, bem diante dos olhos deles. Deu a cada tribo de Israel um bom pedaço de terra, onde eles armaram suas tendas.
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Mas apesar de todas essas bênçãos, continuaram a ser rebeldes e desobedientes a Deus; abusaram da paciência de Deus, deixando de cumprir a sua vontade.
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Cometeram os mesmos pecados da geração anterior; desviaram-se do caminho certo como um arco torto, cujas flechas nunca acertam o alvo.
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Provocaram Deus, construindo altares pagãos e adorando imagens de falsos deuses, no alto dos morros.
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Deus viu e ouviu todos esses pecados, ficou zangado com o povo de Israel, cansado de tanta desobediência e não quis mais saber dele.
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Por isso, Ele abandonou o pequeno templo de Silo, o lugar que era a sua casa entre os homens.
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Por isso, deixou que a Arca, símbolo da glória e do poder de Deus, fosse conquistada pelos inimigos de Israel.
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Deixou os israelitas morrerem aos montes nas batalhas, porque estava muito zangado com o seu povo escolhido.
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Rapazes israelitas morreram queimados, e as moças não tinham com quem se casar.
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Os sacerdotes morriam na guerra e as esposas nem podiam fazer cerimônias próprias, com música triste e choro.
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Foi então que o Senhor Se levantou, como alguém que acorda do sono, como um homem forte e valente estimulado pelo vinho.
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Com golpes poderosos obrigou os inimigos a recuarem, envergonhados para sempre.
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Tirou da família de José, da tribo de Efraim, a liderança em Israel.
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Em seu lugar escolheu a tribo de Judá, o Monte Sião que Ele tanto amava.
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Ali Ele construiu o seu templo, alto e firme como a terra, eterno como os céus.
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Escolheu como rei o seu servo Davi, que antes era pastor de ovelhas.
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Deus tirou Davi do meio das ovelhas e dos cordeirinhos para ser o pastor de Israel, o seu povo escolhido.
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Davi guiou o povo com um coração sincero e atos inteligentes.
