Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
ENTÃO O POVO de Judá escolheu como seu novo rei a Uzias, que estava com dezesseis anos de idade.
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Depois da morte de seu pai, ele reconstruiu a cidade de Elote e a devolveu a Judá.
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No total, ele reinou cinqüenta e dois anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Jecolias, de Jerusalém.
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Ele seguiu os passos de seu pai Amazias, e em geral foi um bom rei, aos olhos do Senhor.
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Enquanto Zacarias viveu, Uzias sempre esteve ansioso por agradar a Deus. Zacarias era um homem que tinha revelações especiais da parte de Deus. E enquanto o rei seguiu os caminhos de Deus, ele teve sucesso, porque Deus o abençoou.
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Ele declarou guerra aos filisteus e tomou a cidade de Gate e destruiu os muros desta cidade e também os muros de Jabne e de Asdode. Depois construiu novas cidades na região de Asdode, e em outras partes da Filístia.
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Deus o ajudou não somente nas guerras dele contra os filisteus, mas também nas suas batalhas com os árabes de Gur-Baal, em suas guerras com os meunitas.
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Os amonitas lhe pagavam um imposto anual, e a sua fama se espalhou até ao Egito, pois ele era muito poderoso.
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Construiu torres fortificadas em Jerusalém, à Porta da Esquina, à Porta do Vale e no canto do muro.
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Também construiu torres no deserto do Neguebe, e fez muitos reservatórios de água, porque tinha muitos rebanhos de gado nos vales e nas campinas. Era um homem que amava a terra e tinha muitas fazendas e plantações de uvas, tanto nos montes como nos vales de terras produtivas.
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Uzias organizou o seu exército formado de regimentos. Os homens eram mandados para esses regimentos de acordo com as listas feitas por Jeiel, o secretário do exército; e por seu ajudante, Maaséias. O comandante chefe era o general Hananias.
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Dois mil e seiscentos valentes chefes de famílias comandavam esses regimentos.
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O exército era formado por trezentos e sete mil e quinhentos homens, todos eles soldados de grande coragem.
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Uzias entregou a eles escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e fundas para atirar pedras.
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E fabricou em Jerusalém máquinas de guerra para atirar flechas e pedras enormes das torres e das muralhas. Essas máquinas foram inventadas por homens de grande inteligência. Dessa maneira ele se tornou muito famoso, porque o Senhor o ajudou maravilhosamente, até que ele ficou muito poderoso.
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Foi assim que ficou orgulhoso, e também se corrompeu. Pecou contra o Senhor seu Deus, entrando no santuário proibido do templo, e queimando ele mesmo incenso sobre o altar.
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O sumo sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes, todos homens de grande valor, e exigiram que o rei saísse. "Não cabe a você, Uzias, queimar incenso," declararam eles. "Isso é trabalho dos sacerdotes somente, os filhos de Arão que são consagrados para esse fim. Saia daí, pois você transgrediu, e o senhor Deus não vai honrar a você por isso!"
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Uzias ficou furioso, e se recusou a deixar o queimador de incenso que estava segurando. Mas veja! De repente - a lepra apareceu na testa dele!
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Quando Azarias e os outros viram a lepra, puseram Uzias para fora depressa! Na verdade, ele mesmo estava com pressa por sair dali porque o Senhor o havia ferido.
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Assim o rei Uzias ficou leproso até ao dia de sua morte, e viveu sozinho, separado de sua gente e do templo. Seu filho Jotão ficou como vice-dirigente, encarregado dos negócios do rei, e de julgar o povo da terra.
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Quanto aos demais atos do reinado de Uzias, desde os primeiros até aos últimos, estão registrados pelo profeta Isaías, filho de Amós.
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Quando Uzias morreu, foi sepultado no cemitério real, muito embora fosse leproso, e seu filho Jotão se tornou o novo rei.