Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Leitura na versão Nova Versão Internacional - Português
"Se você voltar, ó Israel, volte para mim", diz o Senhor. "Se você afastar para longe de minha vista os seus ídolos detestáveis, e não se desviar,
2
se você jurar pelo nome do Senhor com fidelidade, justiça e retidão, então as nações serão por ele abençoadas e nele se gloriarão.
3
Assim diz o Senhor ao povo de Judá e de Jerusalém: Lavrem seus campos não arados e não semeiem entre espinhos.
4
Purifiquem-se para o Senhor, sejam fiéis à aliança[13], homens de Judá e habitantes de Jerusalém! Se não fizerem isso, a minha ira se acenderá e queimará como fogo, por causa do mal que vocês fizeram; queimará e ninguém conseguirá apagá-la.
5
Anunciem em Judá! Proclamem em Jerusalém: Toquem a trombeta por toda esta terra! Gritem bem alto e digam: Reúnam-se! Fujamos para as cidades fortificadas!
6
Ergam o sinal indicando Sião. Fujam sem demora em busca de abrigo! Porque do norte eu estou trazendo desgraça, uma grande destruição.
7
Um leão saiu da sua toca, um destruidor de nações se pôs a caminho. Ele saiu de onde vive para arrasar a sua terra. Suas cidades ficarão em ruína se sem habitantes.
8
Por isso, ponham vestes de lamento, chorem e gritem, pois o fogo da ira do Senhor não se desviou de nós.
9
"Naquele dia", diz o Senhor, "o rei e os seus oficiais perderão a coragem, os sacerdotes ficarão horrorizados e os profetas, perplexos."
10
Então eu disse: Ah, Soberano Senhor, como enganaste completamente este povo e a Jerusalém dizendo: "Vocês terão paz", quando a espada está em nossa garganta.
11
Naquela época será dito a este povo e a Jerusalém: Um vento escaldante, que vem das dunas do deserto, sopra na direção da minha filha, do meu povo, mas não para peneirar nem para limpar.
12
É um vento forte demais, que vem da minha parte[14]. Agora eu pronunciarei as minhas sentenças contra eles.
13
Vejam! Ele avança como as nuvens; os seus carros de guerra são como um furacão e os seus cavalos são mais velozes do que as águias. Ai de nós! Estamos perdidos!
14
Ó Jerusalém, lave o mal do seu coração para que você seja salva. Até quando você vai acolher projetos malignos no íntimo?
15
Ouve-se uma voz proclamando desde Dã, desde os montes de Efraim se anuncia calamidade.
16
Relatem isto a esta nação[15]e proclamem contra Jerusalém: Um exército inimigo[16] está vindo de uma terra distante, dando seu grito de guerra contra as cidades de Judá.
17
Eles a cercam como homens que guardam um campo, pois ela se rebelou contra mim, declara o Senhor.
18
"A sua própria conduta e as suas ações trouxeram isso sobre você. Como é amargo esse seu castigo! Ele atinge até o seu coração!"
19
Ah, minha angústia, minha angústia! Eu me contorço de dor. Ó paredes do meu coração! O meu coração dispara dentro de mim; não posso ficar calado. Ouvi o som da trombeta, ouvi o grito de guerra.
20
Um desastre depois do outro; toda a minha terra foi devastada. Num instante as minhas tendas foram destruídas, e os meus abrigos, num momento.
21
Até quando verei o sinal levantado e ouvirei o som da trombeta?
22
"O meu povo é tolo, eles não me conhecem". "São crianças insensatas que nada compreendem. São hábeis para praticar o mal, mas não sabem fazer o bem."
23
Olhei para a terra, e ela era sem forma[17] e vazia; para os céus, e a sua luz tinha desaparecido.
24
Olhei para os montes e eles tremiam; todas as colinas oscilavam.
25
Olhei, e não havia mais gente; todas as aves do céu tinham fugido em revoada.
26
Olhei, e a terra fértil era um deserto; todas as suas cidades estavam em ruína por causa do Senhor, por causa do fogo da sua ira.
27
Assim diz o Senhor: Toda esta terra ficará devastada, embora eu não vá destruí-la completamente.
28
Por causa disso, a terra ficará de luto e o céu, em cima, se escurecerá; porque eu falei, e não me arrependi, decidi, e não voltarei atrás.
29
Quando se ouvem os cavaleiros e os flecheiros, todos os habitantes da cidade fogem. Alguns vão para o meio dos arbustos; outros escalam as rochas. Todas as cidades são abandonadas, e ficam sem habitantes.
30
O que você está fazendo, ó cidade devastada? Por que se veste de vermelho e se enfeita com jóias de ouro? Por que você pinta os olhos? Você se embeleza em vão, pois os seus amantes a despreza me querem tirar-lhe a vida.
31
Ouvi um grito, como de mulher em trabalho de parto, como a agonia de uma mulher ao dar à luz o primeiro filho. É o grito da cidade[18] de Sião, que está ofegante e estende as mãos, dizendo: "Ai de mim! Estou desfalecendo. Minha vida está nas mãos de assassinos!"