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Juízes 14Juízes 15Juízes 16Marcos 7.24->Marcos 8.1-13Juízes 14
1
UM DIA SANSÃO foi a Timna e viu ali certa jovem filistéia que chamou a atenção dele.
2
Voltando para casa, disse aos pais que queria casar com aquela moça.
3
Eles fizeram forte oposição: "Por que não casa com uma jovem do nosso povo?", perguntaram. "Por que você tem de arranjar esposa entre aqueles filisteus, que não obedecem ao Senhor? Acaso não existe em Israel moça nenhuma que sirva para casar com você?!" Porém Sansão disse ao pai: "Aquela é a que eu quero. Peça a moça em casamento para mim!"
4
O pai e a mãe de Sansão não perceberam que o Senhor estava por trás daquele pedido. Com isso, Deus estava preparando uma ação contra os filisteus - que nesse tempo dominavam sobre o povo de Israel.
5
Quando Sansão estava indo com os pais a Timna, já nas vizinhanças da cidade, foi atacado por um leão novo, nas plantações de uva ali existentes.
6
Então o Espírito do Senhor tomou posse de Sansão de tal maneira, que ele rasgou o animal como se fosse um cabrito - e fez isso com as mãos, pois não estava carregando nenhuma arma! Mas os pais dele não ficaram sabendo desse acontecimento.
7
Em Timna, conversou com a jovem, e confirmou que queria casar com ela.
8
Quando voltou a Timna para o casamento, saiu da estrada para ver o corpo do animal. Viu nele um enxame de abelhas com mel.
9
Pegou o favo de mel, e foi embora, andando e comendo. Chegando ao pai e à mãe, deu mel a eles, e comeram. Mas não ficaram sabendo que o mel tinha sido tirado da carcaça do leão.
10
Ao chegar à cidade, o pai foi fazer os arranjos finais para as bodas. Seguindo o costume, Sansão ofereceu uma festa, convidando para ela trinta rapazes de Timna.
12
Em certo momento, Sansão desafiou os moços a decifrarem uma charada. "Se vocês conseguirem decifrar o enigma durante os sete dias da celebração do casamento," disse ele, darei a vocês trinta camisas finas e trinta trajes próprios para festas. Se não conseguirem, vocês me darão as trinta camisas e os trinta trajes!" Eles concordaram, e disseram: "Diga logo o tal enigma!"
14
A charada que Sansão apresentou aos moços foi esta: "Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura." Três dias depois, eles ainda não tinham conseguido dar a interpretação.
15
No quarto dia, os moços disseram à mulher de Sansão: "Se você não quer morrer queimada, e não quer que ponhamos fogo na casa do seu pai, trate de convencer Sansão e revelar a solução da charada. Fomos convidados para esta festa para sermos despojados do que temos?!"
16
Ora, a mulher vinha insistindo com Sansão para que contasse a ela o segredo; chorava e dizia: "Você me despreza! Você não me ama! Pois você deu uma charada à minha gente, e até agora você não me disse a solução!" E Sansão dizia a ela: "Se nem ao meu pai e à minha mãe eu revelei qual é a solução, por que haveria de contar a você?!"
17
E durante os sete dias da festa, ela chorava diante dele. E no sétimo dia ainda mais, pela ameaça dos rapazes. E tanto fez, e tanto importunou Sansão, que ele revelou a solução do enigma a ela. E a mulher contou à gente dela como era.
18
Então, no sétimo dia da festa, antes do pôr-do-sol, eles disseram a Sansão: "Que coisa existe mais doce do que o mel? e mais forte que o leão?" Sansão respondeu, aplicando um ditado: "Se vocês não tivessem lavrado com a minha novilha, nunca teriam conseguido decifrar o enigma!"
19
Então o Espírito do Senhor assumiu controle sobre Sansão de tal maneira, que ele foi à cidade de Ascalom, matou trinta homens de lá, e tirou os trajes de festa que vestiam. Depois entregou os trajes aos que tinham dado resposta ao enigma. Enfurecido, porém, deixou a mulher e voltou para casa dos pais.
20
E a mulher foi dada em casamento ao homem que tinha sido o padrinho de casamento de Sansão.
topoJuízes 15
1
ALGUM TEMPO depois, durante a colheita do trigo, Sansão pegou um cabrito para dar de presente à mulher dele. Fez isso com a intenção de passar a noite com ela. Mas o pai dela não deixou que ele entrasse em casa.
2
"O fato é que eu pensei que você tinha ficado cheio de ódio dela," explicou ele, "de modo que fiz com que se casasse com o melhor amigo que você tem aqui. Mas olhe, a irmã dela é mais nova e mais bonita. Case com ela! "
3
Sansão ficou furioso, e disse: "Agora ninguém poderá reclamar quando eu causar algum dano aos filisteus!"
4
Saindo dali, prendeu trezentas raposas. Depois amarrou as raposas, aos pares, pelas caudas - cauda com cauda. Para cada par de raposas, arranjou uma tocha, e amarrou a tocha nos rabos presos de cada par. Feito isto, tocou fogo nas tochas, e pôs as raposas a correr pelas lavouras dos filisteus. Com o fogo assim espalhado, Sansão queimou e destruiu os feixes de cereal colhido, o cereal ainda por colher; as plantações de uvas e as oliveiras.
6
"Quem foi que fez isto?!" perguntaram os filisteus. "Sansão," responderam, "porque o sogro fez com que o amigo dele casasse com a mulher que tinha desposado." Então os filisteus queimaram o pai e filha vivos!
7
"Ah! Se é isso que querem, vou fazer vingança completa!" disse Sansão. Assim, ele saiu, atacou os filisteus com fúria terrível, e matou uma porção deles. Depois ficou morando numa fenda da rocha de Etã.
9
Então os filisteus foram atacar a tribo de Judá, e ficaram acampados em volta da cidade de Lei.
10
"Por que vieram aqui?," perguntaram os homens de Judá. Responderam os filisteus: "Viemos aqui para prender Sansão e fazer com ele o que ele tem feito conosco".
11
Por isso três mil homens de Judá foram até à fenda da rocha de Etã para prender Sansão. "O que você está querendo fazer conosco?" perguntaram a ele. Você não sabe que os filisteus dominam sobre nós?" Sansão retrucou: "Eu só devolvi a eles o que me fizeram."
12
"Nós estamos aqui para prender e entregar você aos filisteus," disseram os homens de Judá. "Está bem," disse Sansão, "mas prometam que vocês mesmos não me matarão." "Não," responderam eles, "não faremos isso! Só vamos entregar você amarrado." E levaram Sansão amarrado com duas cordas novas.
14
Quando Sansão chegou a Lei, os filisteus correram para ele com gritos de alegria. Mas o Espírito do Senhor deu poderosa força a Sansão, de modo que ele arrebentou as amarras como se fossem barbantes chamuscados!
15
Pegou então uma queixada de burro que achou ali por perto, e com ela matou mil filisteus!
16
Acabada a matança, jogou fora o osso, e exclamou: "Pilha e mais pilha de gente, com uma queixada de burro! Com uma queixada de burro matei mil valentes!" O lugar recebeu daí por diante o nome de "Ramate-Lei" ou "Colina da Queixada" .
18
Sansão sentiu muita sede e rogou a Deus: "O Senhor deu hoje grande libertação a Israel por meu intermédio. Agora estou morrendo de sede ! Vou cair nas mãos destes homens que não temem o seu nome?!"
19
Então o Senhor fez brotar água de um buraco na terra de Lei. Sansão bebeu e recobrou as forças e o ânimo. Aquela fonte ficou sendo chamada "En-Hacoré" "Fonte de quem clama", até o dia em que estas coisas são escritas neste livro.
20
Sansão foi o juiz de Israel nos vinte anos seguintes. Mas os filisteus continuavam dominando o país.
topoJuízes 16
1
CERTO DIA SANSÃO foi à cidade filistéia de Gaza e passou a noite com uma prostituta. Correu a notícia de que ele tinha sido visto na cidade. Os homens formaram cerco perto do portão da cidade, e ficaram esperando, prontos para matar Sansão quando nascesse o dia. "Quando aclarar o dia, vamos dar cabo dele!," combinaram os filisteus.
3
Sansão ficou deitado até à meia-noite. Então, saiu da casa, arrancou as folhas da porta da cidade, com as ombreiras e a tranca. Pôs tudo nos ombros e levou para o alto do monte que dá de frente para Hebrom!
4
Mais tarde, ele ficou apaixonado por Dalila - moça que morava no vale de Soreque.
5
Os oficiais filisteus foram pessoalmente pedir a Dalila que procurasse descobrir o segredo da grande força de Sansão. "Faça isso," disseram, "para podermos dominar e prender aquele homem. E você receberá como recompensa uns seis quilos e meio de moedas de prata - de cada um de nós.
6
Assim Dalila pediu a Sansão que contasse o segredo. "Diga-me, Sansão, por que você é tão forte," rogou ela. "Não acredito que exista meio de prender e dominar você, não é? Ou existe?"
7
"Bem," respondeu Sansão, "se eu for amarrado com sete cordéis feitos de couro de animais, cordéis ainda não secos, ficarei fraco e serei como outro qualquer."
8
Eles deram sete cordéis desse tipo a Dalila, e ela amarrou Sansão enquanto ele dormia, Alguns homens estavam escondidos noutro quarto. Assim que amarrou Sansão, ela exclamou: "Sansão! Os filisteus estão aqui!" Então ele rebentou os cordéis como se fossem fios de estopa meio queimados. E continuou guardado o segredo da força dele.
10
Mais tarde Dalila disse a Sansão: "Você anda zombando de mim! Você mentiu para mim! Diga, por favor, como é que você poderia ficar preso!"
11
"Pois bem," disse ele, "se eu for amarrado com cordas novas, que não tenham sido usadas, ficarei fraco, igual aos outros homens."
12
Dalila conseguiu cordas novas e amarrou Sansão, quando ele estava dormindo. Como da outra vez, alguns homens estavam escondidos na casa. Amarrado Sansão, Dalila gritou: "Sansão! Os filisteus vêm aí!" Ele rebentou as cordas como se fossem fios de teia de aranha!
13
"Até agora você só zombou de mim, dizendo mentiras!," disse Dalila a Sansão. "Você não me vai dizer agora como é que você pode ser amarrado de uma vez?" "Está bem," disse ele, "vou contar. Se você prender os meus cabelos como se faz com o tecido no tear, e com o pino do tear, então ficarei fraco." Enquanto Sansão dormia, Dalila fez como ele dissera.
14
Depois de prender bem o cabelo com o pino do tear, ela gritou: "Os filisteus estão aqui, Sansão!" Então ele acordou e soltou o cabelo, arrancando o pino do tear.
15
"Você fala que me ama. Como pode ser isso, se você não confia em mim?" choramingou ela. "Já é a terceira vez que você zomba de mim, e ainda não contou o segredo da sua grande força!"
16
E ela foi amolando Sansão todos os dias, até que ele já não pôde agüentar mais, e acabou contando tudo o que tinha no coração. "Meu cabelo nunca foi cortado," disse ele, "pois eu sou nazireu - especialmente dedicado a Deus desde antes de nascer. Se cortarem o meu cabelo, perderei a força e ficarei tão fraco como qualquer outro homem."
18
Dalila viu que dessa vez Sansão tinha dito a verdade. Assim, mandou aos oficiais filisteus este recado: "Venham cá mais esta vez, pois agora sei que ele abriu o coração para mim." Os oficiais foram à casa dela, levando o dinheiro prometido.
19
Então Dalila fez Sansão dormir nos joelhos dela. Depois mandou alguém cortar o cabelo dele. Dalila percebeu que já podia ter domínio sobre Sansão, que ele já não tinha aquela força extraordinária.
20
Disse a mulher: "Sansão! Os filisteus estão aqui para prender você!" Ele acordou e pensou: "Vou fazer como das outras vezes! Vou ficar livre num instante!" Mas não percebeu que o Senhor já não estava com ele.
21
Os filisteus prenderam Sansão, furaram os olhos dele e o levaram para Gaza. Lá Sansão foi amarrado com duas correntes de bronze, e teve de ficar movendo um moinho na prisão.
22
Não demorou muito, o cabelo dele começou a crescer de novo.
23
Os oficiais filisteus realizaram uma grande festa para comemorar a captura de Sansão. O povo ofereceu grande sacrifício a Dagom, deus dos filisteus, e ficou cheio de alegria. Vendo Sansão acorrentado na prisão, o povo louvava [aquele falso] deus, exclamando: "O nosso deus entregou às nossas mãos o inimigo Sansão! Aquele que era destruidor da nossa terra, e que matou muitos dos nossos homens - aí está agora, em nosso poder!"
25
Quando estavam bem alegres, em plena festa, os filisteus pediram: "Tragam Sansão para cá! Queremos fazer algumas brincadeiras com ele!" Assim tiraram Sansão da cadeia, e ele foi levado para o centro do templo, entre as duas colunas que seguravam o teto - e o povo se divertia às custas dele!
26
Entretanto, Sansão disse ao rapaz que servia de guia para ele: "Coloque as minhas mãos nas duas colunas; quero ficar encostado nelas. "
27
O templo estava repleto de gente, homens e mulheres do povo, e todos os oficiais dos filisteus. Além disso, em cima, no terraço sobre o teto, estavam umas três mil pessoas, olhando as brincadeiras que faziam com Sansão.
28
Em certo momento, Sansão orou a Deus e suplicou: "Ó Senhor, Deus de Israel! Rogo que se lembre de mim - e que só mais esta vez me dê força para que eu possa fazer os filisteus pagarem pela perda de pelo menos um dos meus olhos!"
29
Então ele forçou quanto pôde as duas colunas, uma com a direita, outra com a esquerda, e disse:
30
"Que eu morra com os filisteus!" Pôs toda a força, e o templo caiu sobre os oficiais e sobre todo o povo! Aconteceu, assim que Sansão matou muito mais gente quando morreu do que durante todo o tempo em que viveu! Depois, os irmãos e demais membros da família foram buscar o corpo dele. Sansão foi enterrado entre as cidades de Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Ele foi juiz de Israel durante vinte anos.
topoMarcos 7
24->
24
Jesus saiu daquele lugar e foi para a região de Tiro e de Sidom. Ele entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse que ele estava ali, mas era impossível se esconder.
25
Logo depois de ter chegado, uma mulher, mãe de uma menina possessa por um espírito imundo, ouviu falar de Jesus e veio e caiu aos pés dele.
26
E ela implorou para ele expulsar o demônio de sua filha. Mas, pelo fato de ser grega, da região siro-fenícia,
27
Jesus falou para ela: “Deixe que primeiro os filhos comam tudo o que querem, pois não é certo tirar o pão dos filhos e jogar para os cachorrinhos”.
28
Mas ela respondeu: “Você está certo, Senhor, mas até os cachorrinhos que ficam embaixo da mesa comem as migalhas que as crianças deixam cair”.
29
E ele falou a ela: “Por causa da sua resposta, você pode ir embora; o demônio já saiu da sua filha”.
30
E quando ela chegou em casa, encontrou sua filha deitada na cama, e o demônio tinha saído dela.
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Jesus saiu de Tiro e foi para Sidom, e depois voltou para o mar da Galileia, na região de Decápolis.
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Algumas pessoas trouxeram até ele um homem surdo e com dificuldade para falar, e elas imploravam a Jesus para colocar as mãos sobre ele e curá-lo.
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Jesus o levou para um lugar separado, longe da multidão, e colocou os dedos nos ouvidos do homem. Depois ele cuspiu nos seus próprios dedos e tocou na língua do homem.
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E olhando para o céu, suspirou fundo e falou para o homem: “Efatá” (isto quer dizer: “Abra-se”).
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No mesmo instante o homem podia ouvir perfeitamente e começou falar sem dificuldade!
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E Jesus ordenou à multidão que não contasse para ninguém o que tinha acontecido. Mas, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que tinha acontecido.
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Eles estavam completamente maravilhados e falavam: “Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar”.
topoMarcos 8
1-13
1
Pouco tempo depois, uma outra multidão se juntou. E eles não tinham mais nada para comer, então Jesus chamou seus discípulos e falou:
2
“Eu tenho compaixão da multidão, pois eles já passaram três dias aqui comigo e não têm mais nada para comer.
3
E se eu mandar eles para casa sem comer, vão desmaiar no caminho, pois alguns deles vieram de longe”.
4
E seus discípulos responderam: “Como vamos encontrar comida suficiente para esta multidão aqui neste lugar deserto?”
5
E Jesus perguntou a eles: “Quantos pães vocês têm?” Eles responderam: “Sete”.
6
E ele mandou as pessoas se sentarem no chão, pegou os sete pães, agradeceu a Deus, os partiu e os deu aos seus discípulos, e eles distribuíram ao povo.
7
Alguns peixes também foram encontrados e Jesus também os abençoou e mandou que os discípulos os distribuíssem.
8
Todos comeram e ficaram satisfeitos. Depois ainda juntaram sete cestos com o que sobrou!
9
Tinham mais ou menos quatro mil pessoas na multidão naquele dia. E Jesus mandou as pessoas para casa.
10
Logo depois, Jesus entrou num barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta.
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Quando os fariseus ouviram que Jesus tinha chegado, vieram e começaram a discutir com ele, pedindo um sinal do céu para colocá-lo à prova.
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Quando ouviu isso, Jesus suspirou fundo e falou: “Por que esta geração procura um sinal? Eu falo a verdade a vocês: Nenhum sinal será dado a esta geração”.
13
E deixando eles, voltou para o barco e atravessou para o outro lado do mar.
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