Tomai convosco palavras, e voltai para o Senhor dizei-lhe: Tira toda a iniqüidade, e aceita o que é bom e ofereceremos como novilhos os sacrifícios dos nossos lábios. Oséias 14.2
Leitura diária na versão Revisada - Portugués


Neemias 4
Neemias 5
Neemias 6
Lucas 22.66->
Lucas 23.1-25

Neemias 4


1
Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus
2
e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samária, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?
3
Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra.
4
Ouve, ó nosso Deus, pois somos tão desprezados faze recair o opróbrio deles sobre as suas cabaças, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de cativeiro.
5
Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na presença dos edificadores.
6
Assim edificamos o muro e todo o muro se completou até a metade da sua altura porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7
Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo
8
e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali.
9
Nós, porém, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite.
10
Então disse Judá: Desfalecem as forças dos carregadores, e há muito escombro não poderemos edificar o muro.
11
E os nossos inimigos disseram: Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e façamos cessar a obra.
12
Mas sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde moram subirão contra nós.
13
Pelo que nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
14
Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.
15
Quando os nossos inimigos souberam que nós tínhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra.
16
Desde aquele dia metade dos meus moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
17
Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma
18
e cada um dos edificadores trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta estava no meu lado.
19
Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro, longe uns dos outros
20
em qualquer lugar em que ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejará por nós.
21
Assim trabalhávamos na obra e metade deles empunhava as lanças desde a subida da alva até o sair das estrelas.
22
Também nesse tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guardas, e de dia trabalhem.
23
Desta maneira nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam largávamos as nossas vestes cada um ia com a arma à sua direita.

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Neemias 5


1
Então se levantou um grande clamor do povo e de duas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
2
Pois havia alguns que diziam: Nós, nossos filhos e nossas filhas somos muitos que se nos dê trigo, para que comamos e vivamos.
3
Também havia os que diziam: Estamos empenhando nossos campos, as nossas vinhas e as nossas casas, para conseguirmos trigo durante esta fome.
4
Havia ainda outros que diziam: Temos tomado dinheiro emprestado até para o tributo do rei sobre os nossos campos e as nossas vinhas.
5
Ora, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos como os filhos deles e eis que estamos sujeitando nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e algumas de nossas filhas já estão reduzidas à escravidão. Não está em nosso poder evitá-lo, pois outros têm os nossos campos e as nossas vinhas.
6
Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me indignei.
7
Então consultei comigo mesmo depois contendi com do nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Estais tomando juros, cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles uma grande assembléia.
8
E disse-lhes: Nós, segundo as nossas posses, temos resgatado os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às nações e vós venderíeis os vossos irmãos, ou seriam vendidos a nós? Então se calaram, e não acharam o que responder.
9
Disse mais: Não é bom o que fazeis porventura não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos povos, os nosso inimigos?
10
Também eu, meus irmãos e meus moços lhes temos emprestado dinheiro e trigo. Deixemos, peço-vos este ganho.
11
Restituí-lhes hoje os seus campos, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também a centésima parte do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que deles tendes exigido.
12
Então disseram: Nós lho restituiremos, e nada lhes pediremos faremos assim como dizes. Então, chamando os sacerdotes, fi-los jurar que fariam conforme prometeram.
13
Também sacudi as minhas vestes, e disse: Assim sacuda Deus da sua casa e do seu trabalho todo homem que não cumprir esta promessa assim mesmo seja ele sacudido e despojado. E toda a congregação disse: Amém! E louvaram ao Senhor e o povo fez conforme a sua promessa.
14
Além disso, desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até o anos trinta e dois do rei Artaxerxes, isto é, por doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão devido ao governador.
15
Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata e até os seus moços dominavam sobre o povo. Porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.
16
Também eu prossegui na obra deste muro, e terra nenhuma compramos e todos os meus moços se ajuntaram ali para a obra.
17
Sentavam-se à minha mesa cento e cinqüenta homens dentre os judeus e os magistrados, além dos que vinham ter conosco dentre as nações que estavam ao redor de nós.
18
Ora, o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas também se preparavam aves e, de dez em dez dias, provisão de toda qualidade de vinho. Todavia, nem por isso exigi o pão devido ao governador, porquanto a servidão deste povo era pesada.
19
Lembra-te de mim para teu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto tenho feito em prol deste povo.

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Neemias 6


1
Quando Sambalate, Tobias e Gesem, o arábio, e o resto dos nossos inimigos souberam que eu já tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,
2
Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, encontremo-nos numa das aldeias da planície de Ono. Eles, porém, intentavam fazer-me mal.
3
E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?
4
Do mesmo modo mandaram dizer-se quatro vezes e do mesmo modo lhes respondi.
5
Então Sambalate, ainda pela quinta vez, me enviou o seu moço com uma carta aberta na mão,
6
na qual estava escrito: Entre as nações se ouviu, e Gesem o diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos, e por isso tu estás edificando o muro, e segundo se diz, queres fazer-te rei deles
7
e que constituíste profetas para proclamarem a respeito de ti em Jerusalém: Há rei em Judá. Ora, estas coisas chegarão aos ouvidos do rei vem pois, agora e consultemos juntamente.
8
Então mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu mesmo o inventas.
9
Pois todos eles nos procuravam atemorizar, dizendo: As suas mãos hão de largar a obra, e não se efetuará. Mas agora, ó Deus, fortalece as minhas mãos.
10
Fui à casa de Semaías, filho de Delaías, filho de Meetabel, que estava em recolhimento e disse ele: Ajuntemo-nos na casa de Deus, dentro do templo, e fechemos as suas portas, pois virão matar-te sim, de noite virão matar-te.
11
Eu, porém, respondi: Um homem como eu fugiria? e quem há que, sendo tal como eu, possa entrar no templo e viver? De maneira nenhuma entrarei.
12
E percebi que não era Deus que o enviara mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o haviam subornado.
13
Eles o subornaram para me atemorizar, a fim de que eu assim fizesse, e pecasse, para que tivessem de que me infamar, e assim vituperassem.
14
Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias, e dos demais profetas que procuravam atemorizar-me.
15
Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul, em cinqüenta e dois dias.
16
Quando todos os nosso inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito em seu próprio conceito pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio do nosso Deus.
17
Além disso, naqueles dias o nobres de Judá enviaram muitas cartas a Tobias, e as cartas de Tobias vinham para eles.
18
Pois muitos em Judá estavam ligados a ele por juramento, por ser ele genro de Secanias, filho de Ará, e por haver seu filho Joanã casado com a filha de Mesulão, filho de Berequias.
19
Também as boas ações dele contavam perante mim, e as minhas palavras transmitiam a ele. Tobias, pois, escrevia cartas para me atemorizar.

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Lucas 22

66->
66
Logo que amanheceu reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziam ao sinédrio deles, onde lhe disseram:
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Se tu és o Cristo, dize-no-lo. Replicou-lhes ele: Se eu vo-lo disser, não o crereis
68
e se eu vos interrogar, de modo algum me respondereis.
69
Mas desde agora estará assentado o Filho do homem à mão direita do poder de Deus.
70
Ao que perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? Respondeu-lhes: Vós dizeis que eu sou.
71
Então disseram: Por que ainda temos necessidade de testemunho? pois nós mesmos o ouvimos da sua própria boca.

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Lucas 23

1-25
1
E levantando-se toda a multidão deles, conduziram Jesus a Pilatos.
2
E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo, rei.
3
Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.
4
Então disse Pilatos aos principais sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem.
5
Eles, porém, insistiam ainda mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui.
6
Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era galileu
7
e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
8
Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito e esperava ver algum sinal feito por ele
9
e fazia-lhe muitas perguntas mas ele nada lhe respondeu.
10
Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
11
Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
12
Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos pois antes andavam em inimizade um com o outro.
13
Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o povo,
14
e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais
15
nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte.
16
Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei.
17
[E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.]
18
Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!
19
Ora, Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
20
Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a Jesus.
21
Eles, porém, bradavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o!
22
Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois, que mal fez ele? Não achei nele nenhuma culpa digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei.
23
Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores.
24
Então Pilatos resolveu atender-lhes o pedido
25
e soltou-lhes o que fora lançado na prisão por causa de sedição e de homicídio, que era o que eles pediam mas entregou Jesus à vontade deles.

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