Leitura diária na versão Novo testamento Versão Palavra Viva/Velho testamento Bíblia Viva - Português
Neemias 4Neemias 5Neemias 6Lucas 22.66->Lucas 23.1-25Neemias 4
1
SAMBALÁ FICOU MUITO zangado quando soube que nós estávamos reconstruindo o muro. Ficou indignado e disse uma porção de insultos contra nós, caçoou de nós, e a mesma coisa fizeram os seus amigos e os oficiais do exército samaritano. "O que esse punhado de judeus pobres e fracos pensa que está fazendo?" caçoava ele. "Será que eles pensam que podem reconstruir o muro em um dia, se eles oferecerem muitos sacrifícios ao Deus deles? E olhem para essas pedras queimadas que eles estão arrastando dos montes de entulho e usando novamente!"
3
Tobias, que estava de pé ao lado dele, disse caçoando: "Se mesmo uma simples raposa andasse em cima do muro deles, o muro cairia!"
4
Então fiz esta oração: "Ó Senhor Deus, escute o que dizemos, porque estão fazendo caçoada de nós. Que tudo isso caia sobre as cabeças deles mesmos, e que eles se tornem escravos numa terra estrangeira!
5
Não deixe sem castigo o pecado deles. Não apague esse pecado, pois é ao Senhor que eles desprezam quando desprezam a nós, que estamos edificando o seu muro."
6
Por fim o muro foi acabado até à metade da altura que ele tinha antes, ao redor da cidade toda - pois os homens trabalharam duramente.
7
Mas quando Sambalá, Tobias e os árabes, os amonitas e os asdoditas ouviram dizer que a obra continuava e que os buracos no muro estavam sendo tapados, ficaram furiosos.
8
Tramaram levar um exército contra Jerusalém para provocar revoltas e confusão.
9
Mas nós oramos ao nosso Deus e guardamos a cidade dia e noite, para nossa própria proteção.
10
Então alguns dos chefes começaram a fazer queixa de que os trabalhadores estavam ficando cansados; e que havia tanto entulho para ser retirado que nunca conseguiríamos retirar tudo.
11
Nesse meio tempo, nossos inimigos planejavam um ataque de surpresa para matar todos nós, e dessa maneira acabar com a nossa obra.
12
Sempre que os trabalhadores que moravam nas cidades vizinhas iam visitar suas famílias, nossos inimigos tentavam convencê-los a não voltarem para Jerusalém.
13
Por isso coloquei guardas armados de cada família, nos espaços livres atrás dos muros.
14
Então, quando examinei a situação, reuni os chefes e o povo e disse: "Não tenham medo! Lembrem-se do Senhor, que é grande e glorioso; lutem a favor dos seus amigos, de suas famílias e de seus lares!"
15
Nossos inimigos descobriram que nós sabíamos do plano deles, e que Deus tinha revelado e estragado esse plano. Então voltamos ao nosso trabalho no muro.
16
Porém, desse dia em diante, somente a metade trabalhava, enquanto a outra metade permanecia em guarda, por trás dos homens.
17
E os pedreiros e os operários trabalhavam com armas ao lado deles, as quais podiam ser alcançadas com facilidade
18
ou com espadas na cintura. O tocador de trombeta ficava comigo para dar o sinal de alarme.
19
"A obra é tão grande," expliquei, "e nós estamos tão separados uns dos outros, que quando vocês ouvirem tocar a trombeta, devem correr depressa para onde eu estou; e Deus lutará por nós."
20
Trabalhávamos o dia inteiro, desde quando o sol nascia, até que ele desaparecia no horizonte; metade dos homens estava sempre em guarda.
22
Eu disse a todos os que moravam fora dos muros que se mudassem para dentro de Jerusalém, de maneira que seus criados pudessem prestar serviço de guarda e também trabalhar durante o dia.
23
Durante esse tempo nenhum de nós - nem eu, nem meus irmãos, nem os criados, nem os guardas que estavam comigo - nenhum de nós tirou a roupa do corpo. E não largávamos as nossas armas para nada.
topoNeemias 5
1
POR ESSE TEMPO houve um grande grito de protesto dos pais contra alguns dos judeus ricos que estavam explorando o povo.
2
O que estava acontecendo era que as famílias que ficavam sem dinheiro para comprar alimento tinham de vender seus filhos ou penhorar seus campos, suas vinhas e suas casas a esses ricos; e algumas famílias nem mesmo podiam fazer isso, pois já tinham feito empréstimos até onde podiam para pagar os impostos.
5
"Somos irmãos deles, e nossos filhos são iguais aos filhos deles," protestava o povo. "No entanto, somos obrigados a vender nossos filhos como escravos, a fim de conseguirmos dinheiro suficiente para viver. Já vendemos algumas de nossas filhas, e não temos recursos para comprá-las de volta, pois também nossos campos estão penhorados a esses homens."
6
Fiquei muito revoltado quando ouvi isto.
7
Assim, depois de pensar sobre o assunto, falei com toda a franqueza contra esses ricos membros do governo. "O que vocês estão fazendo?" perguntei. "Como têm a coragem de exigir um penhor como condição para ajudar outro israelita?" Então convoquei um julgamento público para tratar com eles.
8
No julgamento disse a eles: "Nós, os que restamos, fazemos tudo o que podemos para ajudar nossos irmãos judeus que voltaram do cativeiro como escravos em terras distantes, mas vocês estão forçando essa gente a uma nova escravidão. Quantas vezes temos de pagar para que nossos irmãos fiquem livres?" E eles nada tinham para dizer em sua própria defesa.
9
Então eu continuei: "O que vocês estão fazendo é muito mau; vocês deveriam andar no temor de nosso Deus. Já temos inimigos de sobra entre as nações ao nosso redor; eles estão tentando a nossa destruição.
10
Nós, os restantes, estamos emprestando dinheiro e cereais a nossos irmãos judeus, sem cobrar nenhum juro. Peço que vocês, senhores, parem de cobrar juros.
11
Devolvam a eles os campos, as vinhas, as plantações de oliveira e as casas hoje mesmo, e não reclamem os direitos que vocês têm contra eles.
12
Então concordaram em fazer isso e disseram que ajudariam seus irmãos, sem exigir que eles penhorassem suas terras e vendessem seus filhos. Depois convoquei os sacerdotes e fiz com que aqueles homens jurassem, diante de testemunhas, que cumpririam as promessas.
13
E pedi a maldição de Deus sobre quem se recusasse a fazer isso. "Que Deus destrua seus lares e seu sustento, se vocês deixarem de cumprir esta promessa," declarei. E todo o povo gritou: "Amém", louvando ao Senhor. E os ricos fizeram como haviam prometido.
14
Eu gostaria de mencionar que durante os doze anos em que fui governador de Judá desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do reinado do rei Artaxerxes, meus ajudantes e eu não aceitamos salários nem outra assistência do povo de Israel.
15
Isto era muito diferente dos antigos governadores, que exigiam alimento, vinho e quarenta siclos de prata por dia em dinheiro, deixando que seus ajudantes tratassem a população como bem entendessem. Esses ajudantes oprimiam o povo. Mas eu obedeci a Deus e não agi dessa maneira.
16
Permaneci trabalhando no muro e não quis saber de negociar com terras. Também exigi que meus oficiais passassem o tempo trabalhando no muro.
17
Tudo isto eu fiz, além de alimentar 150 dirigentes judeus que comiam da minha mesa, além dos visitantes de outros paises!
18
A alimentação necessária para cada dia era um boi, seis ovelhas gordas, e um grande número de aves domésticas. E precisávamos de um enorme abastecimento de todos os tipos de vinho, cada dez dias. No entanto eu fui contrário a cobrar um imposto especial do povo, pois todos já estavam passando por tempos difíceis.
19
Ó meu Deus, por favor, lembre-Se de tudo o que eu tenho feito por essas pessoas, e abençoe-me por isso.
topoNeemias 6
1
QUANDO SAMBALÁ, Tobias, Gesém, o árabe, e os outros nossos inimigos descobriram que já havíamos quase completado a reconstrução do muro - se bem que ainda não tivéssemos colocado todas as portas dos portões
2
eles me mandaram um recado pedindo para eu me encontrar com eles em uma das vilas na campina de Ono. Mas compreendi que planejavam acabar com a minha vida;
3
por isso respondi, mandando este recado: "Estou fazendo um trabalho muito importante! Não vejo motivo para suspender o trabalho e ir conversar com vocês."
4
Quatro vezes eles mandaram o mesmo recado, e sempre dei a mesma resposta.
5
Da quinta vez, o ajudante de Sambalá veio com uma carta aberta na mão, que dizia assim: "Gesém me diz que por toda parte aonde ele vai, ouve dizer que os judeus planejam uma revolta, e é por isso que vocês estão construindo o muro. Ele afirma que você planeja ser o rei deles - isso é o que andam dizendo por ai.
7
Também ele conta que você nomeou profetas que fazem campanha a seu favor em Jerusalém, dizendo: 'Olhem! Neemias é exatamente o homem de que precisamos!' "Você pode ficar certo de que vou levar essas notícias ao conhecimento do rei Artaxerxes! Minha sugestão é que você venha e me explique tudo bem direito pois esse é o único meio de salvar a sua pele!"
8
Minha resposta foi esta: "Você sabe que está mentindo. Não há qualquer verdade em toda essa história".
9
"Você está apenas tentando pôr medo na gente para que paremos a nossa obra." (Ó Senhor Deus, por favor, dê-me forças!)
10
Alguns dias mais tarde fui visitar Semaías, filho de Delaías, que era filho de Meetabel, pois ele me disse que tinha recebido uma mensagem de Deus. "Vamos esconder-nos no templo e trancar bem a porta," exclamou, "pois esta noite eles Vêm para matar você."
11
Porém respondi: "Eu, o governador, deveria fugir do perigo? E também não sou sacerdote; por isso, se entrar no templo, estou sujeito a perder a vida. Não, eu não vou fazer isso!"
12
Então vi que Deus não tinha falado com ele, porém Tobias e Sambalá contrataram Semaías para me assustar e fazer com que eu pecasse, fugindo para dentro do templo; então eles poderiam fazer acusação contra mim.
14
Eu orei: "ó meu Deus, não Se esqueça de todo o mal feito por Tobias, Sambalá, e a profetisa Noadia, e de todos os outros profetas que tentaram me desanimar."
15
Finalmente o muro foi terminado no começo de setembro - exatamente cinqüenta e dois dias depois que começamos!
16
Quando nossos inimigos e as nações vizinhas ouviram essa notícia, ficaram com medo e humilhados, e reconheceram que a obra tinha sido feita com o auxílio de nosso Deus.
17
Durante aqueles cinqüenta e dois dias muitas cartas iam e vinham entre Tobias e os ricos políticos de Judá
18
pois muitos em Judá haviam jurado lealdade a ele porque o sogro dele era Secanias, filho de Ará; e porque o filho dele, Joanã, era casado com a filha de Mesulão, filho de Berequias.
19
Todos eles me disseram que Tobias era um homem excelente, contando também a Tobias tudo quanto eu disse; e Tobias me mandou muitas cartas com ameaças, a fim de me deixar com medo.
topoLucas 22
66->
66
Logo que o dia amanheceu, alguns líderes dos judeus, alguns chefes dos sacerdotes e alguns professores da lei se reuniram. Então eles levaram Jesus diante do seu conselho superior e disseram:
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“Se você é o Cristo, diga-nos”. Mas ele respondeu a eles: “Se eu disser que sim, vocês não acreditarão.
68
E, se eu fizer uma pergunta a vocês, não responderão.
69
Mas de agora em diante o Filho do Homem estará assentado à direita do Deus todo-poderoso”.
70
E todos perguntaram: “Então você é o Filho de Deus?” Jesus respondeu: “São vocês que estão dizendo que eu sou”.
71
Então eles disseram: “Por que precisamos de mais testemunhas? Nós mesmos ouvimos isso da sua própria boca”.
topoLucas 23
1-25
1
Então o grupo inteiro deles se levantou e levou Jesus para Pilatos.
2
E eles começaram a acusar Jesus, dizendo: “Encontramos este homem incentivando o nosso povo a se revoltar. Ele nos proíbe de pagar impostos a César e declara que ele mesmo é o Cristo, um rei”.
3
E Pilatos perguntou a Jesus: “Você é o Rei dos Judeus?” Jesus respondeu: “Foi você que disse isso”.
4
Então Pilatos disse aos líderes dos sacerdotes e à multidão: “Eu não encontro nenhuma culpa neste homem”.
5
Mas os líderes judeus insistiam cada vez mais, dizendo: “Ele está provocando revoltas entre o povo contra o governo por toda a Judeia com os seus ensinamentos. Ele começou na Galileia e chegou até aqui”.
6
Quando Pilatos ouviu isso, perguntou se Jesus era galileu.
7
E depois de saber que Jesus era da região governada por Herodes, o enviou a Herodes, que também estava em Jerusalém naqueles dias.
8
Quando Herodes viu Jesus, ficou muito alegre, pois fazia muito tempo que queria vê-lo, pois já tinha ouvido falar muito a respeito dele e esperava vê-lo fazer algum milagre.
9
Então Herodes fez muitas perguntas a ele, mas Jesus não respondeu nada a ele.
10
E os líderes dos sacerdotes e os professores da lei estavam ali, gritando as suas acusações.
11
E Herodes e os seus soldados zombaram de Jesus e o trataram com desprezo. Então, colocando nele uma capa luxuosa, Herodes o mandou de volta para Pilatos.
12
E naquele mesmo dia Herodes e Pilatos se tornaram amigos, pois antes disso eles eram inimigos.
13
Pilatos então chamou os líderes dos sacerdotes, os líderes judeus e o povo
14
e disse a eles: “Vocês me trouxeram este homem e disseram que ele estava incentivando o povo a fazer uma revolta. E depois de examinar ele na presença de vocês, eu não achei este homem culpado de nenhuma das acusações que fizeram contra ele.
15
Nem mesmo Herodes, e por isso o mandou de volta para nós. Claramente, ele não tem feito nada que mereça a morte.
16
Portanto eu vou mandar que ele seja castigado com chicotadas e depois eu o soltarei.
17
(Pilatos era acostumado a soltar um preso durante a festa da Páscoa, mas o que no começo era um favor, tornou-se uma obrigação.)
18
Mas todos começaram a gritar ao mesmo tempo: “Fora daqui com este homem, e solte Barrabás para nós!”
19
(Barrabás foi preso por ter causado uma revolta na cidade e por assassinato.)
20
Então Pilatos falou com a multidão mais uma vez, pois ele queria soltar Jesus.
21
Mas eles continuaram gritando: “Crucifica ele! Crucifica ele!”
22
E Pilatos pela terceira vez disse a eles: “Por quê? Que crime ele cometeu? Eu não encontrei nada nele que mereça a morte. Vou mandar que ele seja castigado com chicotadas e depois o soltarei.
23
Mas eles eram insistentes, exigindo com gritos que Jesus fosse crucificado. E suas vozes prevaleceram.
24
Então Pilatos decidiu fazer o que eles queriam.
25
Ele soltou o homem que tinha sido jogado na prisão por causa de revolta e assasinato, aquele que eles pediram; mas ele entregou Jesus à multidão para fazerem com ele o que quisessem.
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