Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Leitura na versão Novo testamento Versão Palavra Viva/Velho testamento Bíblia Viva - Português
A primeira aliança entre Deus e Israel tinha regras para adoração e também um santuário aqui na terra.
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Foi preparado um tabernáculo, isto é, uma tenda, dividido em duas partes. Na primeira parte estava um candelabro, uma mesa e o pão da Presença sobre ela. Essa parte é chamada de Lugar Santo.
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Lá havia uma cortina e atrás dessa cortina estava a segunda parte, um lugar mais santo chamado de Lugar Santíssimo.
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Nessa parte tinha o altar de incenso feito de ouro e a caixa de madeira coberta com ouro de todos os lados chamada a “arca da aliança”. Dentro da arca tinha um vaso de ouro com o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas de pedra da aliança com os dez mandamentos escritos nelas.
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Acima da arca estavam os querubins da glória, que com suas asas estendidas cobriam a tampa da arca, o assento de misericórdia. Mas nós não iremos entrar em detalhes sobre estas coisas agora.
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Quando estas coisas estavam preparadas, os sacerdotes regularmente entravam na primeira parte e cumpriam seus deveres religiosos.
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Mas somente o sumo sacerdote entrava na segunda parte, no Lugar Santíssimo, e ele fazia isso somente uma vez por ano, e nunca sem levar sangue, o qual ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo tinha cometido por ignorância.
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Dessa forma, o Espírito Santo revelou que a entrada para o Lugar Santíssimo ainda não estava aberta enquanto o primeiro tabernáculo e o sistema que o representou ainda estavam em uso.
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Isto é uma ilustração apontando para os nossos dias. Pois as ofertas e sacrifícios que os sacerdotes oferecem não podem limpar a consciência do adorador que os traz.
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Pois aquele sistema antigo só se tratava de regras a respeito de comida, de bebida e de várias cerimônias de purificação com água, regras externas colocadas em efeito somente até um tempo de reforma.
Redenção por Meio do Sangue de Cristo
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Mas quando Cristo veio como sumo sacerdote das coisas boas que estavam por vir, então por meio do maior e mais perfeito tabernáculo no céu (não feito por mãos humanas, isto é, não faz parte deste mundo)
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ele entrou no Lugar Santíssimo de uma vez por todas, não por meio de sangue de animais sacrificados, como bodes e bezerros, mas por meio do seu próprio sangue, e assim ele mesmo libertou seu povo para sempre.
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Pois se no antigo sistema o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma bezerra espalhadas podiam santificar os corpos das pessoas da impureza cerimonial,
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quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a Deus como um sacrifício sem defeito, purificará as nossas consciências das obras mortas para que sirvamos o Deus vivo.
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É por essa razão que Cristo é o mediador de uma nova aliança entre Deus e as pessoas, para que todos que são chamados possam receber a herança eterna que Deus prometeu. Pois Cristo morreu para libertá-los do castigo que deveriam receber por causa dos pecados que tinham cometido debaixo da primeira aliança.
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Quando alguém deixa um testamento, ninguém recebe nada até que seja provado que aquele que o fez está morto,
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pois o testamento só tem efeito depois da morte da pessoa. Enquanto a pessoa que o fez estiver viva o testamento não tem efeito nenhum.
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Esta é a razão pela qual a primeira aliança foi confirmada e começou a funcionar com o derramamento do sangue de um animal.
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Pois depois que Moisés declarou cada um dos mandamentos da lei a todo o povo, ele tomou o sangue de bezerros e bodes, junto com água, e usando ramos de hissopo e lã vermelha ele aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo,
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dizendo: "Este é o sangue que confirma a aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam".
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E da mesma maneira ele aspergiu com o sangue o tabernáculo e todos os objetos usados nas suas cerimônias.
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Aliás, de acordo com a lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão de pecados.
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E por isso o tabernáculo e tudo nele, que eram cópias das coisas no céu, tiveram que ser purificados com esses sacrifícios. Mas as próprias coisas do céu tiveram que ser purificadas com sacrifícios melhores do que estes.
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Pois Cristo não entrou em santos lugares feitos por mãos humanas, que eram somente cópias das coisas verdadeiras. Ele entrou no próprio céu, onde agora aparece na presença de Deus por nós.
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E ele não entrou lá para se oferecer vez após vez, como o sumo sacerdote aqui na terra entra nos santos lugares a cada ano com o sangue que não é dele.
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Se isso fosse necessário, então Cristo teria que sofrer vez após vez desde que o mundo começou. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para destruir o poder do pecado por meio do sacrifício de si mesmo.
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E assim como cada pessoa é destinada a morrer uma só vez e depois ser julgada por Deus,
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assim também Cristo, havendo sido oferecido uma só vez para tomar sobre si os pecados de muitas pessoas, aparecerá uma segunda vez, não para lidar com o pecado, mas para salvar aqueles que estão ansiosamente esperando por ele.