Ele respondeu: "Não sei se ele é pecador ou não. Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!" João 9.25
Leitura diária na versão Nova Versão Internacional - Português


Esdras 1
Esdras 2
Esdras 3
Lucas 20.1-19

Esdras 1


1
No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a palavra do Senhor falada por Jeremias, o Senhor despertou o coração de Ciro, rei da Pérsia, para redigir uma proclamação e divulgá-la em todo o seu reino, nestes termos:
2
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém de Judá.
3
Qualquer do seu povo que esteja entre vocês, que o seu Deus esteja com ele, e que vá a Jerusalém de Judá reconstruir o templo do Senhor, o Deus de Israel, o Deus que em Jerusalém tem a sua morada.
4
E que todo sobrevivente, seja qual for o lugar em que esteja vivendo, receba dos que ali vivem prata, ouro, bens, animais e ofertas voluntárias para o templo de Deus em Jerusalém.
5
Então os líderes das famílias de Judá e de Benjamim, como também os sacerdotes e os levitas, todos aqueles cujo coração Deus des­pertou, dispuseram-se a ir para Jerusalém e a construir o templo do Senhor.
6
Todos os seus vizinhos os ajudaram, trazendo-lhes utensílios de prata e de ouro, bens, animais e presentes valiosos, além de todas as ofertas voluntárias que fizeram.
7
Além disso, o rei Ciro mandou tirar os utensílios pertencentes ao templo do Senhor, os quais Nabucodonosor tinha levado de Jerusalém e colocado no templo do seu deus[1].
8
Ciro, rei da Pérsia, ordenou que fossem tirados pelo tesoureiro Mitredate, que os enu­merou e os entregou a Sesbazar, governador de Judá.
9
O total foi o seguinte: 30 tigelas de ouro, 1. 000 tigelas de prata, 29 panelas de prata,
10
30 bacias de ouro, 410 bacias de prata de qualidade inferior e 1. 000 outros objetos.
11
Ao todo foram, na verdade, cinco mil e quatrocentos utensílios de ouro e de prata. Sesbazar trouxe tudo isso consigo quando os exilados vieram da Babilônia para Jerusalém.

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Esdras 2


1
Esta é a lista dos homens da provín­cia que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha levado prisioneiros para a Babilônia. Eles voltaram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua própria cidade.
2
Vieram na companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná. Esta é a lista dos israelitas:
3
os descendentes de Parós 2. 172
4
de Sefatias 372
5
de Ara 775
6
de Paate-Moabe, por meio da linhagem de Jesua e Joabe, 2. 812
7
de Elão 1. 254
8
de Zatu 945
9
de Zacai 760
10
de Bani 642
11
de Bebai 623
12
de Azgade 1. 222
13
de Adonicão 666
14
de Bigvai 2. 056
15
de Adim 454
16
de Ater, por meio de Ezequias, 98
17
de Besai 323
18
de Jora 112
19
de Hasum 223
20
de Gibar 95
21
os da cidade de Belém 123
22
de Netofate 56
23
de Anatote 128
24
de Azmavete 42
25
de Quiriate-Jearim[2], Quefira e Beerote 743
26
de Ramá e Geba 621
27
de Micmás 122
28
de Betel e Ai 223
29
de Nebo 52
30
de Magbis 156
31
do outro Elão 1. 254
32
de Harim 320
33
de Lode, Hadidee Ono 725
34
de Jericó 345
35
de Senaá 3. 630.
36
Os sacerdotes: os descendentes de Jedaías, por meio da família de Jesua, 973
37
de Imer 1. 052
38
de Pasur 1. 247
39
de Harim 1. 017.
40
Os levitas: os descendentes de Jesua e de Cadmiel, por meio da linhagem de Hodavias, 74.
41
Os cantores: os descendentes de Asafe 128.
42
Os porteiros do templo: os descendentes de Salum, Ater, Talmom, Acube, Hatita e Sobai 139.
43
Os servidores do templo: os descendentes de Zia, Hasufa, Tabaote,
44
Queros, Sia, Padom,
45
Lebana, Hagaba, Acube,
46
Hagabe, Sanlai, Hanã,
47
Gidel, Gaar, Reaías,
48
Rezim, Necoda, Gazão,
49
Uzá, Paséia, Besai,
50
Asná, Meunim, Nefusim,
51
Baquebuque, Hacufa, Harur,
52
Baslute, Meída, Harsa,
53
Barcos, Sísera, Tamá,
54
Nesias e Hatifa.
55
Os descendentes dos servos de Salomão: os descendentes de Sotai, Soferete, Peruda,
56
Jaala, Darcom, Gidel,
57
Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim e Ami.
58
O total dos servidores do templo e dos descendentes dos servos de Salomão 392.
59
Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, mas não puderam comprovar que suas famílias descendiam de Israel, foram os seguintes:
60
os descendentes de Delaías, Tobias e Necoda 652.
61
E dentre os sacerdotes: os descendentes de Habaías, Hacoz e Barzilai, homem que se casou com uma filha de Barzilai, de Gileade, e que era chamado pelo nome do sogro.
62
Eles examinaram seus registros de família, mas não conseguiram achá-los e foram considerados impuros para o sacerdócio.
63
Por isso o governador os proibiu de comer alimentos sagrados enquanto não houvesse um sacerdote capaz de consultar Deus por meio do Urim e do Tumim[3].
64
A totalidade dos que voltaram do exílio atingiu o número de 42. 360 homens,
65
além dos seus 7. 337 servos e servas; havia entre eles 200 cantores e cantoras.
66
Possuíam 736 cavalos, 245 mulas,
67
435 camelos e 6. 720 jumentos.
68
Quando chegaram ao templo do Senhor em Jerusalém, alguns dos chefes das famílias deram ofertas voluntárias para a re­construção do templo de Deus no seu antigo local.
69
De acordo com as suas possibilidades, deram à tesouraria para essa obra quinhentos quilos[4] de ouro, três toneladas[5] de prata e cem vestes sacerdotais.
70
Os sacerdotes, os levitas, os cantores, os porteiros e os servidores do templo, bem como os demais israelitas, estabeleceram-se em suas cidades de origem.

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Esdras 3


1
Quando chegou o sétimo mês e os israelitas já estavam em suas cidades, o povo se reuniu como um só homem em Jerusalém.
2
Então Jesua, filho de Jozadaque, e seus colegas, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus companheiros começaram a construir o altar do Deus de Israel para nele sacrificarem holocaustos[6], conforme o que está escrito na Lei de Moisés, homem de Deus.
3
Apesar do receio que tinham dos povos ao redor, construí­ram o altar sobre a sua base e nele sacrificaram holocaustos ao Senhor, tanto os sacrifícios da manhã como os da tarde.
4
Depois, de acordo com o que está escrito, celebraram a festa das cabanas[7] com o número determinado de holocaustos prescritos para cada dia.
5
A seguir apresentaram os holocaustos regulares, os sacrifícios da lua nova e os sacrifícios requeri­dos para todas as festas sagradas determinadas pelo Senhor, bem como os que foram trazidos como ofertas voluntárias ao Senhor.
6
A partir do primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer holocaustos ao Senhor, embora ainda não tivessem sido lançados os alicerces do templo do Senhor.
7
Então eles deram dinheiro aos pedrei­ros e aos carpinteiros, e deram comida, bebida e azeite ao povo de Sidom e de Tiro, para que, pelo mar, trouxessem do Líbano para Jope toras de cedro. Isso tinha sido autorizado por Ciro, rei da Pérsia.
8
No segundo mês do segundo ano depo­is de chegarem ao templo de Deus em Jerusa­lém, Zorobabel, filho de Sealtiel, Jesua, filho de Jozadaque, e o restante dos seus irmãos ? os sacerdotes, os levitas e todos os que tinham voltado do cativeiro para Jerusalém ? começa­ram o trabalho, designando levitas de vinte anos para cima para supervisionarem a constru­ção do templo do Senhor.
9
Jesua, seus filhos e seus irmãos, e Cadmiel e seus filhos, descen­dentes de Hodavias[8], e os filhos de Henadade e seus filhos e seus irmãos, todos eles levitas, uniram-se para supervisionar os que trabalha­vam no templo de Deus.
10
Quando os construtores lançaram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes, com suas vestes e suas trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, tomaram seus lugares para louvar o Senhor, conforme prescrito por Davi, rei de Israel.
11
Com louvor e ações de graças, cantaram responsivamente ao Senhor: "Ele é bom; seu amor a Israel dura para sempre". E todo o povo louvou o Senhor em alta voz, pois haviam sido lançados os alicerces do templo do Senhor.
12
Mas muitos dos sacer­dotes, dos levitas e dos chefes das famílias mais velhos, que tinham visto o antigo templo, choraram em alta voz quando viram o lança­mento dos alicerces desse templo; muitos, porém, gritavam de alegria.
13
Não era possível distinguir entre o som dos gritos de alegria e o som do choro, pois o povo fazia enorme baru­lho. E o som foi ouvido a grande distância.

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Lucas 20

1-19
1
Certo dia, quando Jesus estava ensinando o povo no templo e pregando as boas novas, chegaram-se a ele os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos,
2
e lhe perguntaram: "Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu esta autoridade?"
3
Ele respondeu: Eu também lhes farei uma pergunta; digam-me:
4
O batismo de João era do céu, ou dos homens?
5
Eles discutiam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele perguntará: "Então por que vocês não creram nele?"
6
Mas se dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará, porque convencidos estão de que João era um profeta.
7
Por isso responderam: "Não sabemos de onde era".
8
Disse então Jesus: "Tampouco lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas".
9
Então Jesus passou a contar ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a alguns lavradores e ausentou-se por longo tempo.
10
Na época da colheita, ele enviou um servo aos lavradores, para que lhe entregassem parte do fruto da vinha. Mas os lavradores o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias.
11
Ele mandou outro servo, mas a esse também espancaram e o trataram de maneira humilhante, mandando-o embora de mãos vazias.
12
Enviou ainda um terceiro, e eles o feriram e o expulsaram da vinha.
13
Então o proprietário da vinha disse: "Que farei? Mandarei meu filho amado; quem sabe o respeitarão".
14
Mas quando os lavradores o viram, combinaram entre si dizendo: "Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa".
15
Assim, lançaram-no fora da vinha e o mataram. O que lhes fará então o dono da vinha?
16
Virá, matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros". Quando o povo ouviu isso, disse: "Que isso nunca aconteça!"
17
Jesus olhou fixamente para eles e perguntou: Então, qual é o significado do que está escrito? "A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular."[83]
18
Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó.
19
Os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes procuravam uma forma de prendê-lo imediatamente, pois perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola. Todavia tinham medo do povo.

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