2 Crônicas 232 Crônicas 242 Crônicas 25Lucas 162 Crônicas 23
1
No sétimo ano Joiada encorajou-se e fez um acordo com os líderes dos batalhões de cem[59]: Azarias, filho de Jeroão, Ismael, filho de Joanã, Azarias, filho de Obede, Maaséias, filho de Adaías, e Elisafate, filho de Zicri.
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Eles percorreram todo o Judá e reuniram de todas as cidades os levitas e os chefes das famílias israelitas. Quando chegaram a Jerusalém,
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toda a assembléia fez um acordo com o rei no templo de Deus. Joiada lhes disse: Reinará o filho do rei, conforme o Senhor prometeu acerca dos descendentes de Davi.
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Vocês vão fazer o seguinte: Um terço de vocês, sacerdotes e levitas que entrarão de serviço no sábado, deverá ficar vigiando nas portas do templo,
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um terço no palácio real e um terço na porta do Alicerce; e todo o povo estará nos pátios do templo do Senhor.
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Ninguém deverá entrar no templo do Senhor, exceto os sacerdotes e os levitas de serviço; estes podem entrar porque foram consagrados, mas o povo deverá observar o que o Senhor lhes determinou.
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Os levitas deverão posicionar-se em torno do rei, todos de armas na mão. Matem todo aquele que entrar no templo. Acompanhem o rei aonde quer que ele for.
8
Os levitas e todos os homens de Judá fizeram como o sacerdote Joiada havia ordenado. Cada um levou seus soldados, tanto os que estavam entrando de serviço no sábado como os que estavam saindo, pois o sacerdote Joiada não havia dispensado nenhuma das divisões.
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Então ele deu aos líderes dos batalhões de cem as lanças e os escudos grandes e pequenos que haviam pertencido ao rei Davi e que estavam no templo de Deus.
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Posicionou todos os homens, cada um de arma na mão, em volta do rei, perto do altar e no templo, desde o lado sul até o lado norte do templo.
11
Joiada e seus filhos trouxeram o filho do rei e o coroaram; entregaram-lhe uma cópia da aliança e o proclamaram rei, ungindo-o e gritando: "Viva o rei!"
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Quando Atalia ouviu o barulho do povo correndo e aclamando o rei, foi ao templo do Senhor, onde estava o povo.
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Lá ela viu o rei à entrada, em pé, junto à coluna. Os oficiais e os tocadores de cornetas estavam ao lado do rei, e todo o povo se alegrava ao som das cornetas; os músicos, com seus instrumentos musicais, dirigiam os louvores. Então Atalia rasgou suas vestes e gritou: "Traição! Traição!"
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O sacerdote Joiada ordenou aos líderes dos batalhões de cem que estavam no comando das tropas: "Levem-na para fora por entre as fileiras[60], e matem à espada todo aquele que a seguir". Pois o sacerdote dissera: "Não a matem no templo do Senhor".
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Então eles a prenderam e a levaram à porta dos Cavalos, no terreno do palácio, e lá a mataram.
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E Joiada fez um acordo pelo qual ele, o povo e o rei[61]seriam o povo do Senhor.
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Então todo o povo foi ao templo de Baal e o derrubou. Despedaçaram os altares e os ídolos, e mataram Matã, sacerdote de Baal, em frente dos altares.
18
Joiada confiou a supervisão do templo do Senhor aos sacerdotes levitas, aos quais Davi tinha atribuído tarefas no templo, para apresentarem os holocaustos ao Senhor, conforme está escrito na Lei de Moisés, com júbilo e cânticos, segundo as instruções de Davi.
19
Também pôs guardas nas portas do templo do Senhor para que não entrasse ninguém que de alguma forma estivesse impuro.
20
Levou consigo os líderes dos batalhões de cem, os nobres, os governantes do povo e todo o povo e, juntos, conduziram o rei do templo do Senhor ao palácio, passando pela porta superior, e instalaram o rei no trono;
21
e todo o povo se alegrou. A cidade acalmou-se depois que Atalia foi morta à espada.
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1
Joás tinha sete anos de idade quando se tornou rei, e reinou quarenta anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Zíbia; ela era de Berseba.
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Joás fez o que o Senhor aprova enquanto viveu o sacerdote Joiada.
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Este escolheu para Joás duas mulheres, e ele teve filhos e filhas.
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Algum tempo depois, Joás decidiu fazer reparos no templo do Senhor.
5
Ele reuniu os sacerdotes e os levitas e lhes disse: "Vão às cidades de Judá e recolham o imposto devido anualmente por todo o Israel, para fazer reparos no templo de seu Deus. Vão agora mesmo!" Os levitas, porém, não agiram imediatamente.
6
Por isso o rei convocou Joiada, o sumo sacerdote, e lhe perguntou: "Por que você não exigiu que os levitas trouxessem de Judá e de Jerusalém o imposto determinado por Moisés, servo do Senhor, e pela assembléia de Israel, para a tenda da arca da aliança[62]?"
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De fato, Atalia, aquela mulher ímpia, e os seus filhos tinham arrombado o templo de Deus e tinham até usado os seus objetos sagrados para cultuar os baalins.
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Então, por ordem do rei, fizeram uma caixa e a colocaram do lado de fora, à entrada do templo do Senhor.
9
Fez-se a seguir uma proclamação em Judá e em Jerusalém para que trouxessem ao Senhor o imposto que Moisés, servo de Deus, havia exigido de Israel no deserto.
10
Todos os líderes e todo o povo trouxeram com alegria as suas contribuições, colocando-as na caixa até enchê-la.
11
Sempre que os levitas levavam a caixa até os supervisores do rei e estes viam que havia muita prata, o secretário real e o oficial do sumo sacerdote esvaziavam-na e a levavam de volta. Fazendo isso regularmente, ajuntaram uma grande quantidade de prata.
12
O rei e Joiada entregavam essa prata aos homens que executavam os trabalhos necessários no templo do Senhor. Eles contratavam pedreiros, carpinteiros e também operários que trabalhavam em ferro e em bronze para restaurarem o templo do Senhor.
13
Os homens encarregados do trabalho eram diligentes, o que garantiu o progresso da obra de reforma. Eles reconstruíram o templo de Deus de acordo com o modelo original e o reforçaram.
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Quando terminaram, trouxeram o restante da prata ao rei e a Joiada, e com ela foram feitos utensílios para o templo do Senhor; utensílios para o serviço e para os holocaustos, além de tigelas e outros objetos de ouro e de prata. Enquanto Joiada viveu, holocaustos foram apresentados continuamente no templo do Senhor.
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Joiada morreu com idade avançada, com cento e trinta anos.
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Foi sepultado com os reis na Cidade de Davi, em atenção ao bem que havia feito em Israel em favor de Deus e do seu templo.
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Depois da morte de Joiada, os líderes de Judá foram falar com o rei e lhe prestaram reverência, e ele aceitou o que disseram.
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Então abandonaram o templo do Senhor, o Deus dos seus antepassados, e prestaram culto aos postes sagrados e aos ídolos. Por culpa deles, a ira de Deus veio sobre Judá e Jerusalém.
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Embora o Senhor tivesse enviado profetas ao povo para trazê-los de volta para ele, e os profetas tivessem testemunhado contra eles, o povo não quis ouvi-los.
20
Então o Espírito de Deus apoderou-se de Zacarias, filho do sacerdote Joiada. Ele se colocou diante do povo e disse: "Isto é o que Deus diz: "Por que vocês desobedecem aos mandamentos do Senhor? Vocês não prosperarão. Já que abandonaram o Senhor, ele os abandonará"".
21
Mas alguns conspiraram contra ele e, por ordem do rei, apedrejaram-no até a morte no pátio do templo do Senhor.
22
O rei Joás não levou em conta que Joiada, pai de Zacarias, tinha sido bondoso com ele, e matou o seu filho. Este, ao morrer, exclamou: "Veja isto o Senhor e faça justiça!"
23
Na virada do ano[63], o exército arameu marchou contra Joás; invadiu Judá e Jerusalém, matou todos os líderes do povo, e enviou para Damasco, ao seu rei, tudo o que saqueou.
24
Embora o exército arameu fosse pequeno, o Senhor entregou nas mãos dele um exército muito maior, por Judá ter abandonado o Senhor, o Deus dos seus antepassados. Assim o juízo foi executado sobre Joás.
25
Quando os arameus foram embora, deixaram Joás seriamente ferido. Seus oficiais conspiraram contra ele, porque ele tinha assassinado o filho do sacerdote Joiada, e o mataram em sua cama. Assim ele morreu e foi sepultado na Cidade de Davi, mas não nos túmulos dos reis.
26
Os que conspiraram contra ele foram Zabade, filho da amonita Simeate, e Jeozabade, filho da moabita Sinrite.
27
Quanto a seus filhos, às muitas profecias a seu respeito e ao relato da restauração do templo de Deus, tudo está escrito nas anotações dos livros dos reis. E seu filho Amazias foi o seu sucessor.
topo2 Crônicas 25
1
Amazias tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Jeoadã; ela era de Jerusalém.
2
Ele fez o que o Senhor aprova, mas não de todo o coração.
3
Quando sentiu que tinha o reino sob pleno controle, mandou executar os oficiais que haviam assassinado o rei, seu pai.
4
Contudo, não matou os filhos dos assassinos, de acordo com o que está escrito na Lei, no Livro de Moisés, onde o Senhor ordenou: "Os pais não morrerão no lugar dos filhos, nem os filhos no lugar dos pais; cada um morrerá pelo seu próprio pecado" [64].
5
Amazias reuniu os homens de Judá e, de acordo com as suas respectivas famílias, nomeou chefes de mil e de cem em todo o Judá e Benjamim. Então convocou todos os homens com mais de vinte anos e constatou que havia trezentos mil homens prontos para o serviço militar, capazes de empunhar a lança e o escudo.
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Também contratou em Israel cem mil homens de combate pelo valor de três toneladas e meia[65]de prata.
7
Entretanto, um homem de Deus foi até ele e lhe disse: Ó rei, essas tropas de Israel não devem marchar com você, pois o Senhor não está com Israel; não está com ninguém do povo de Efraim.
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Mesmo que vá e combata corajosamente, Deus o derrotará diante do inimigo, pois tem poder para dar a vitória e a derrota.
9
Amazias perguntou ao homem de Deus: "Mas, e as três toneladas e meia de prata que paguei a estas tropas israelitas?" Ele respondeu: "O Senhor pode dar-lhe muito mais que isso".
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Então Amazias mandou de volta os soldados de Efraim. Eles ficaram furiosos com Judá e foram embora indignados.
11
Amazias encheu-se de coragem e conduziu o seu exército até o vale do Sal, onde matou dez mil homens de Seir.
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Também capturou outros dez mil, que levou para o alto de um penhasco e os atirou de lá, e todos eles se espatifaram.
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Enquanto isso, as tropas que Amazias havia mandado de volta, não lhes permitindo participar da guerra, atacaram cidades de Judá, desde Samaria até Bete-Horom. Mataram três mil pessoas e levaram grande quantidade de despojos.
14
Amazias voltou da matança dos edomitas trazendo os deuses do povo de Seir, os quais estabeleceu como seus próprios deuses, inclinou-se diante deles e lhes queimou incenso.
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Então a ira do Senhor acendeu-se contra Amazias, e ele lhe enviou um profeta, que disse ao rei: "Por que você consulta os deuses desse povo, deuses que nem o seu povo puderam salvar?"
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Enquanto ele ainda falava, o rei o interrompeu: "Por acaso nós o nomeamos conselheiro do rei? Pare! Por que você quer ser morto?" O profeta parou, mas disse: "Sei que Deus decidiu destruí-lo, porque você fez tudo isso e não deu atenção ao meu conselho".
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Depois de consultar os seus conselheiros, Amazias, rei de Judá, enviou mensageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz e neto de Jeú, rei de Israel, com este desafio: "Vem me enfrentar".
18
Contudo, Jeoás, respondeu a Amazias: O espinheiro do Líbano enviou uma mensagem ao cedro do Líbano: "Dê sua filha em casamento a meu filho". Mas um animal selvagem do Líbano veio e pisoteou o espinheiro.
19
Tu dizes a ti mesmo que derrotaste Edom, e agora estás arrogante e orgulhoso. Mas fica em casa! Por que provocar uma desgraça que te levará, e Judá contigo, à ruína?
20
Amazias, porém, não quis ouvi-lo, pois Deus mesmo queria entregar Amazias e seu povo a Jeoás, pois pediram conselhos aos deuses de Edom.
21
Então Jeoás, rei de Israel, o atacou. Ele e Amazias, rei de Judá, enfrentaram-se em Bete-Semes, em Judá.
22
Judá foi derrotado por Israel, e seus soldados fugiram para as suas casas.
23
Jeoás capturou Amazias, filho de Joás e neto de Acazias[66], em Bete-Semes. Então Jeoás levou-o para Jerusalém e derrubou cento e oitenta metros[67]do muro da cidade, desde a porta de Efraim até a porta da Esquina.
24
Ele se apoderou de todo o ouro, de toda a prata e de todos os utensílios encontrados no templo de Deus, que haviam estado sob a guarda de Obede-Edom, e ainda dos tesouros do palácio real. Também fez reféns e, então, voltou para Samaria.
25
Amazias, filho de Joás, rei de Judá, viveu ainda mais quinze anos depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel.
26
Os demais acontecimentos do reinado de Amazias, do início ao fim, estão escritos nos registros históricos dos reis de Judá e de Israel.
27
A partir do momento em que Amazias deixou de seguir o Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis, mas o perseguiram até lá e o mataram.
28
Seu corpo foi trazido de volta a cavalo, e sepultado junto aos seus antepassados na Cidade de Judá.
topoLucas 16
1
Jesus disse aos seus discípulos: O administrador de um homem rico foi acusado de estar desperdiçando os seus bens.
2
Então ele o chamou e lhe perguntou: "Que é isso que estou ouvindo a seu respeito? Preste contas da sua administração, porque você não pode continuar sendo o administrador".
3
O administrador disse a si mesmo: "Meu senhor está me despedindo. Que farei? Para cavar não tenho força, e tenho vergonha de mendigar...
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Já sei o que vou fazer para que, quando perder o meu emprego aqui, as pessoas me recebam em suas casas".
5
Então chamou cada um dos devedores do seu senhor. Perguntou ao primeiro: "Quanto você deve ao meu senhor?"
6
"Cem potes[67] de azeite", respondeu ele. O administrador lhe disse: "Tome a sua conta, sente-se depressa e escreva cinqüenta".
7
A seguir ele perguntou ao segundo: "E você, quanto deve?" "Cem tonéis[68] de trigo", respondeu ele. Ele lhe disse: "Tome a sua conta e escreva oitenta".
8
O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz.
9
Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.
10
Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.
11
Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?
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E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
13
"Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro[69]".
14
Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus.
15
Ele lhes disse: Vocês são os que se justificam a si mesmos aos olhos dos homens, mas Deus conhece o coração de vocês. Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus.
16
A Lei e os Profetas profetizaram até João. Desse tempo em diante estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele.
17
É mais fácil os céus e a terra desaparecerem do que cair da Lei o menor traço.
18
Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério.
19
Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e vivia no luxo todos os dias.
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Diante do seu portão fora deixado um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas;
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este ansiava comer o que caía da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas.
22
Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado.
23
No Hades[70], onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado.
24
Então, chamou-o: "Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito neste fogo".
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Mas Abraão respondeu: "Filho, lembre-se de que durante a sua vida você recebeu coisas boas, enquanto que Lázaro recebeu coisas más. Agora, porém, ele está sendo consolado aqui e você está em sofrimento.
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E além disso, entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem".
27
Ele respondeu: "Então eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai,
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pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento".
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Abraão respondeu: "Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam".
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"Não, pai Abraão", disse ele, "mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam."
31
"Abraão respondeu: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos"".
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