Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Diante disto Paulo concordou com a exigência deles, e no outro dia foi com os homens ao templo para a cerimônia, tornando público por esta forma o seu voto de oferecer, juntamente com os outros, um sacrifício sete dias depois. Quase já tinham passado os sete dias, quando uns judeus da Turquia viram Paulo no templo e levantaram um motim contra ele. Agarraram-no
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gritando: "Homem de Israel! Acudam! Acudam! Este é o homem que prega contra o nosso povo e diz a todo mundo que não obedeça às leis judaicas. Ele não respeita nem o templo, pois traz gente que não pode entrar nele".
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(Porque antes eles tinham visto Paulo, na cidade com Trófimo, estrangeiro de Éfeso, da Turquia, e pensaram que Paulo tinha levado Trófimo para dentro do templo).
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Toda a população da cidade ficou alvoroçada com estas acusações e se formou logo uma grande confusão. Arrastaram Paulo para fora do templo, e imediatamente os portões foram fechados atrás dele.
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Quando procuravam matar Paulo, chegou ao comandante da guarnição romana a notícia de que toda a Jerusalém estava em confusão.
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Ele mandou sair apressadamente os soldados e os oficiais, e correu para o meio da multidão. Quando o povo viu as tropas chegando, deixaram de bater em Paulo.
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O comandante o prendeu e mandou que o amarrassem com duas correntes. Então perguntou à multidão quem era ele, e o que tinha feito.
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Uns gritavam uma coisa e outros gritavam outra. Quando ele viu que não conseguia nada em toda aquela confusão, mandou que levassem Paulo para uma fortaleza.
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Quando eles chegaram às escadarias, a multidão havia-se tornado tão violenta que os soldados levantaram Paulo nos ombros, para protegê-lo
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e a multidão ia atrás gritando: "Fora com ele, fora com ele!"