Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a". Lucas 13.9
Daily reading in version Nova Versão Internacional - Portuguese


2 Reis 4
2 Reis 5
Lucas 4.14-44

2 Reis 4


1
Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu: "Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o Senhor. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos".
2
Eliseu perguntou-lhe: "Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa?" E ela respondeu: "Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite".
3
Então disse Eliseu: Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas peça muitas.
4
Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo.
5
Depois disso ela foi embora, fechou-se em casa com seus filhos e começou a encher as vasilhas que eles lhe traziam.
6
Quan­do todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr.
7
Ela foi e contou tudo ao homem de Deus, que lhe disse: "Vá, venda o azeite e pague suas dívidas. E você e seus filhos ainda poderão viver do que sobrar".
8
Certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para uma refeição.
9
Em vista disso, ela disse ao marido: Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus.
10
Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo.
11
Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se.
12
Ele mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita. Ele a chamou e, quando ela veio,
13
Eliseu mandou Geazi dizer-lhe: "Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você? Quer que eu interceda por você junto ao rei ou ao comandante do exército?" Ela respondeu: "Estou bem entre a minha própria gente".
14
Mais tarde Eliseu perguntou a Geazi: "O que se pode fazer por ela?" Ele respondeu: "Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso".
15
Então Eliseu mandou chamá-la de novo. Geazi a chamou, ela veio até a porta
16
e ele disse: "Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços". Ela contestou: "Não, meu senhor. Não iludas a tua serva, ó homem de Deus!"
17
Mas, como Eliseu lhe dissera, a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho.
18
O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar-se com seu pai, que estava com os ceifeiros.
19
De repente ele começou a chamar o pai, gritando: "Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça!" O pai disse a um servo: "Leve-o para a mãe dele".
20
O servo o pegou e o levou à mãe. O menino ficou no colo dela até o meio-dia, e morreu.
21
Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.
22
Ela chamou o marido e disse: "Preciso de um servo e de uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto logo".
23
Ele perguntou: "Mas, por que hoje? Não é lua nova nem sábado!" Ela respondeu: "Não se preocupe".
24
Ela mandou selar a jumenta e disse ao servo: "Vamos rápido; só pare quando eu mandar".
25
Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu a distância, disse a seu servo Geazi: Olhe! É a sunamita!
26
Cor­ra ao seu encontro e pergunte a ela: "Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho?"" Ela respondeu a Geazi: "Está tudo bem".
27
Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: "Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia".
28
E disse a mulher: "Acaso eu te pedi um filho, meu senhor? Não te disse para não me dar falsas esperanças?"
29
Então Eliseu disse a Geazi: "Ponha a capa por dentro do cinto, pegue o meu cajado e corra. Se você encontrar alguém, não o cumprimente e, se alguém o cumprimentar, não responda. Quando lá chegar, ponha o meu cajado sobre o rosto do menino".
30
Mas a mãe do menino disse: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que, se ficares, não irei". Então ele foi com ela.
31
Geazi chegou primeiro e pôs o cajado sobre o rosto do menino, mas ele não falou nem reagiu. Então Geazi voltou para encontrar-se com Eliseu e lhe disse: "O menino não voltou a si".
32
Quando Eliseu chegou à casa, lá estava o menino, morto, estendido na cama.
33
Ele entrou, fechou a porta e orou ao Senhor.
34
Depois deitou-se sobre o menino, boca a boca, olhos com olhos, mãos com mãos. Enquanto se debruçava sobre ele, o corpo do menino ia se aquecendo.
35
Eliseu levantou-se e começou a andar pelo quarto; depois subiu na cama e debruçou-se mais uma vez sobre ele. O menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.
36
Eliseu chamou Geazi e o mandou chamar a sunamita. E ele obedeceu. Quando ela chegou, Eliseu disse: "Pegue seu filho".
37
Ela entrou, prostrou-se a seus pés, curvando-se até o chão. Então pegou o filho e saiu.
38
Depois Eliseu voltou a Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. Quando os discípulos dos profetas estavam reunidos com ele, ordenou ao seu servo: "Ponha o caldeirão no fogo e faça um ensopado para estes homens".
39
Um deles foi ao campo apanhar legumes e encontrou uma trepadeira. Apanhou alguns de seus frutos e encheu deles o seu manto. Quando voltou, cortou-os em pedaços e colocou-os no caldeirão do ensopado, embora ninguém soubesse o que era.
40
O ensopado foi servido aos homens, mas, logo que o provaram, gritaram: "Homem de Deus, há morte na panela!" E não puderam mais tomá-lo.
41
Então Eliseu pediu um pouco de farinha, colocou no caldeirão e disse: "Sirvam a todos". E já não havia mais perigo no caldeirão.
42
Veio um homem de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus vinte pães de cevada, feitos dos primeiros grãos da colheita, e também algumas espigas verdes. Então Eliseu ordenou ao seu servo: "Sirva a todos".
43
O auxiliar de Eliseu perguntou: "Como poderei servir isso a cem ho­mens?" Eliseu, porém, respondeu: "Sirva a todos, pois assim diz o ­Senhor: "Eles comerão, e ainda sobrará"".
44
Então ele serviu a todos e, conforme a palavra do Senhor, eles comeram e ainda sobrou.

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2 Reis 5


1
Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele o Senhor dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou leproso.
2
Ora, tropas da Síria haviam atacado Israel e levado cativa uma menina, que passou a servir à mulher de Naamã.
3
Um dia ela disse à sua senhora: "Se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra".
4
Naamã foi contar ao seu senhor o que a menina israelita dissera.
5
O rei da Síria respondeu: "Vá. Eu lhe darei uma carta que você entregará ao rei de Israel". Então Naamã partiu, levando consigo trezentos e cinqüenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro e dez mudas de roupas finas.
6
A carta que levou ao rei de Israel dizia: "Junto com esta carta estou te enviando meu oficial Naamã, para que o cures da lepra".
7
Assim que o rei de Israel leu a carta, rasgou as vestes e disse: "Por acaso sou Deus, capaz de conceder vida ou morte? Por que este homem me envia alguém para que eu o cure da lepra? Vejam como ele procura um motivo para se desentender comigo! "
8
Quando Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei de Israel havia rasgado suas vestes, mandou-lhe esta mensagem: "Por que rasgaste tuas vestes? Envia o homem a mim, e ele saberá que há profeta em Israel".
9
Então, Naamã foi com seus cavalos e carros e parou à porta da casa de Eliseu.
10
Eliseu enviou um mensageiro para lhe dizer: "Vá e lave-se sete vezes no rio Jordão; sua pele será restaurada e você ficará purificado".
11
Mas Naamã ficou indignado e saiu dizendo: "Eu estava certo de que ele sairia para receber-me, invocaria de pé o nome do Senhor seu Deus, moveria a mão sobre o lugar afetado e me curaria da lepra.
12
Não são os rios Abana e Farfar, em Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que não poderia lavar-me neles e ser purificado? " Então, foi embora dali furioso.
13
Mas os seus servos lhe disseram: "Meu pai, se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria? Quanto mais, quando ele apenas lhe diz para que se lave e seja purificado! "
14
Assim ele desceu ao Jordão e mergulhou sete vezes conforme a ordem do homem de Deus; ele foi purificado e sua pele tornou-se como a de uma criança.
15
Então Naamã e toda a sua comitiva voltaram à casa do homem de Deus. Ao chegar diante do profeta, Naamã lhe disse: "Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente de teu servo".
16
O profeta respondeu: "Juro pelo nome do Senhor, a quem sirvo, que nada aceitarei". Embora Naamã insistisse, ele recusou.
17
E disse Naamã: "Já que não aceitas o presente, ao menos permite que eu leve duas mulas carregadas de terra, pois teu servo nunca mais fará holocaustos e sacrifícios a nenhum outro deus senão ao Senhor.
18
Mas que o Senhor me perdoe por uma única coisa: quando meu senhor vai adorar no templo de Rimom, eu também tenho que me ajoelhar ali pois ele se apóia em meu braço. Que o Senhor perdoe o teu servo por isso".
19
Disse Eliseu: "Vá em paz". Quando Naamã já estava a certa distância,
20
Geazi, servo de Eliseu, o homem de Deus, pensou: "Meu senhor foi bom demais para Naamã, aquele arameu, não aceitando o que ele lhe ofereceu. Juro pelo nome do Senhor que correrei atrás dele para ver se ganho alguma coisa".
21
Então Geazi correu para alcançar Naamã, que, vendo-o se aproximar, desceu da carruagem para encontrá-lo e perguntou: "Está tudo bem? "
22
Geazi respondeu: "Sim, tudo bem. Mas o meu senhor enviou-me para dizer que dois jovens, discípulos dos profetas, acabaram de chegar, vindos dos montes de Efraim. Por favor, dê-lhes trinta e cinco quilos de prata e duas mudas de roupas finas".
23
"Claro", respondeu Naamã, "leve setenta quilos". Ele insistiu com Geazi para que aceitasse e colocou os setenta quilos de prata em duas sacolas, com as duas mudas de roupas, entregando tudo a dois de seus servos, os quais foram à frente de Geazi, levando as sacolas.
24
Quando Geazi chegou à colina onde morava, pegou as sacolas dos servos e guardou-as em casa. Mandou os homens de volta, e eles partiram.
25
Então entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este perguntou: "Onde você esteve, Geazi? " Geazi respondeu: "Teu servo não foi a lugar algum".
26
Mas Eliseu lhe disse: "Você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas.
27
Por isso a lepra de Naamã atingirá você e os seus descendentes para sempre". Então Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, parecido com neve.

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Lucas 4

14-44
14
Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama.
15
Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam.
16
Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.
17
Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:
18
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos
19
e proclamar o ano da graça do Senhor[22].
20
Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele;
21
e ele começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir".
22
Todos falavam bem dele, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: "Não é este o filho de José?"
23
Jesus lhes disse: "É claro que vocês me citarão este provérbio: "Médico, cura-te a ti mesmo! Faze aqui em tua terra o que ouvimos que fizeste em Cafarnaum"".
24
Continuou ele: Digo-lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra.
25
Asseguro-lhes que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu foi fechado por três anos e meio, e houve uma grande fome em toda a terra.
26
Contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva de Sarepta, na região de Sidom.
27
Também havia muitos leprosos[23] em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado ? somente Naamã, o sírio.
28
Todos os que estavam na sinagoga ficaram furiosos quando ouviram isso.
29
Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo.
30
Mas Jesus passou por entre eles e retirou-se.
31
Então ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e, no sábado, começou a ensinar o povo.
32
Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade.
33
Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo[24]. Ele gritou com toda a força:
34
"Ah! , que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!"
35
Jesus o repreendeu, e disse: "Cale-se e saia dele!" Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos, e saiu dele sem o ferir.
36
Todos ficaram admirados, e diziam uns aos outros: "Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!"
37
E a sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha.
38
Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela.
39
Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los.
40
Ao pôr-do-sol, o povo trouxe a Jesus todos os que tinham vários tipos de doenças; e ele os curou, impondo as mãos sobre cada um deles.
41
Além disso, de muitas pessoas saíam demônios gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, os repreendia e não permitia que falassem, porque sabiam que ele era o Cristo.
42
Ao romper do dia, Jesus foi para um lugar solitário. As multidões o procuravam, e, quando chegaram até onde ele estava, insistiram que não as deixasse.
43
Mas ele disse: "É necessário que eu pregue as boas novas do Reino de Deus noutras cidades também, porque para isso fui enviado".
44
E continuava pregando nas sinagogas da Judéia[25].

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